Capítulo 03

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Giovanna a olhou: Mamãe? - Anahi a olhou - É vedade que eu vo te que fitar naquele lugartinho quando se fo tabalhar? - perguntou distraída com seu cabelo.

Anahi sorriu: Sim meu amor, você vai ficar na creche com vários amiguinhos, ai quando a mamãe chegar vai ficar agarradinha com você assim - a apertou, enchendo a menina de beijos e assim que parou, riu ao ver a menina tentar fazer o mesmo com a mãe.

Giovanna: Mas num quelia que vote fosse tabalhar mamãe - disse manhosa.

Anahi: Mas meu amor, mamãe tem que ir, mas isso não vai mudar o nosso tempo juntas, você acha que a mamãe aguenta ficar longe da boneca dela? - arregalou os olhos a olhando.

Giovanna olhou pra ela, tentando entender tudo o que ela dizia e sorriu a abraçando: Ta bom mamãe...mas tem que pometer fitar comigo todaa hora, quando chega ta bom? - olhou para a mãe com um biquinho a fazendo sorrir.

Anahi derretida: Claro minha vida...Todo tempo do mundo.

Depois de tantas conversas e desenhos animados, Giovanna acabou dormindo cansada, Anahi a colocou na cama e foi terminar seus desenhos. Ela sempre fazia isso quando tinha tempo, parecia que um lado seu ainda tinha esperança de que um dia tudo desse certo e que ela pudesse abrir sua loja, mas quando a realidade batia ela se entristecia e deixava seu caderno de lado. 

Anahi estava terminando de desenhar um vestido, quando resolveu parar um pouco, então guardou seu caderno e viu o álbum de fotos ali perto e o pegou, ficou olhando as fotos de Giovanna assim que nasceu, as mais recentes e ficava sorrindo com suas poses e seus biquinhos para as fotos. Lembrou de como a gravidez foi difícil sozinha, sua sorte era que tinha Eiza, sua amiga, sua irmã que a ajudou em tudo. Logo seus olhos se encheram de lágrimas, por saudade de Poncho, mesmo ele não merecendo, sentia falta do amor que ele dizia sentir, dos carinhos, dos seus olhos verdes, da sua carinha fofa quando acabava de acordar, mas tudo não passou de mentiras. Lembrou de seus pais, que eram tão felizes juntos, de como sua infância fora tão maravilhosa com eles, do amor que ela via em casa, desde pequena ela sempre quis ter um amor assim para si, como o deles, mas logo de primeira levou uma porrada tão forte da vida, sonhava em poder mostrar Giovanna a seus pais, a única coisa boa que tinha restado em sua vida.

Mas Anahi acordou de seus pensamentos, quando ouviu Eiza a chamando no quarto.

Eiza a olhou estranhando: Hei, o que houve ? Estou te chamando várias vezes e você não me responde - sentou ao seu lado na cama.

Anahi fungou: Nada, somente estava lembrando de algumas coisas - levantou o álbum em sua mão .

Eiza o pegou: Amiga, para com isso, não fica pensando nessas coisas, não fica pensando nele - a olhou - você merece tudo de bom, sabe disso, ele não te merece.

Anahi negou: Mas eu não o culpo, eu nunca fui tão bonita assim, não era da classe social dele, era apenas uma simples garçonete...

Eiza negou a abraçando: Não diga isso nunca mais, você nunca pode dizer isso ta me ouvindo? Você é linda, uma pessoa maravilhosa e trabalhava em um emprego digno, para poder realizar seu sonho.

Anahi olhou para a amiga com um biquinho de choro e a abraçou: Obrigada amiga, não sei o que seria de mim sem você.

Eiza: Vamos para com essa tristeza toda, vamos sair, tem uma festa de um amigo meu e nem adianta negar, porque tem muito, muito tempo que você não sai - levantou a puxando.

Anahi sorriu com a animação da amiga: Quer saber?! Acho que hoje eu vou sair - sorriu e Eiza comemorou.

Eiza levantou os braços: Ui, não acredito! Vamos dançar muito hoje, vamos nos arrumar que a festa é daqui a pouco e ainda tem que conversar com uma bonequinha ciumenta - riu e saiu do quarto abraçada a amiga.

Anahi tomou seu banho, secou seus cabelos longos e loiros, fez uns cachos e foi até o quarto ver sua boneca. Giovanna estava deitada de barriga para cima, com seu coelhinho favorito, quando percebeu que a mãe estava ali, levantou seus bracinhos querendo seu colinho.

Giovanna: Mamãe, onde se vai tão bunita assim? - falou puxando um cacho do cabelo da mãe.

Anahi sorriu, sua pequena tinha essa mania desde bebezinha, sempre agarra em seu cabelo: Mamãe vai sair com a tia Eiza e você vai ficar um pouquinho com a tia Rosa tudo bem? - olhou para a menina. Rosa era uma empregada conhecida de Eiza que desde quando Anahi começou a morar com ela, se tornou uma grande amiga para elas.

Giovanna continuava a mexer nos fios da mãe: Ah mamãe, poque eu não podi ir? - fiz bico.

Anahi beijo seu biquinho: Ai meu amor, lá só tem gente grande, não tem parquinho, não tem brinquedos - fez uma careta para a menina, que riu.

Depois desses argumentos, Giovanna pensou bem e logo desistiu de querer sair com elas: Ta bom mamãe, mas não demola ta? - a olhou - quelo mimir juntinho com vote assim - apertou a mãe com toda a sua força.

Anahi: Ownt meu amor, claro que a mamãe vai ficar agarradinha com você quando chegar, vou te agarrar muitão assim - a apertou, a enchendo de beijos - agora vem ajudar a mamãe a se arrumar e escolher uma roupa bem bonita.

Giovanna logo se animou, ela adorava ajudar a mãe a escolher roupas, as vezes Anahi tinha a impressão que ela tinha herdado esse gosto dela, que era desse mesmo jeito quando pequena, sua pequena se sentia tão importante quando a ajudava, que ela se sentia tão feliz em poder dividir esses momentos com sua pequena.

~ No Quarto ~

Giovanna entrou dentro do guarda roupa de Anahi e ficava tentando escolher alguma coisa, já que era baixinha não conseguia ver nada direito e Anahi percebendo, a pegou no colo rindo: O que a senhorita ta fazendo dentro do armário?

Giovanna olhou a mãe sorrindo: Tava poculando uma roupa mamãe, mas não da pa vê dileito - resmugou.

Anahi gargalhou: Ownt minha baixinha, mamãe vai pegar as roupas e você escolhe ta bom assim? - a menina assentiu animada.

Anahi separou três vestidos que ela mesmo havia desenhado a um tempo atrás, cada um era mais bonito que o outro, um era vermelho, o outro azul escuro e o último preto e fez questão de escolher um sapato que Eiza havia lhe dado.

Giovanna escolheu o preto e Anahi ria de sua animação, a menina adorava ver a mãe se arrumando e sempre pedia para ser maquiada também.

Giovanna abriu a boquinha: Nossa mamãe, você ta tão bunita - abriu os bracinhos - vai até acha seu pincipe - disse batendo palminhas para a mãe que sorria.




Oiie, espero que estejam gostando da história e principalmente da pequena Giovanna que ainda vai roubar muito a cena kkkkkk Posso continuar? kkkkk <33333333




Lembranças de um amor - ( Finalizada )Onde histórias criam vida. Descubra agora