Capítulo 36

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Poncho tremia: SAI DAQUI AGORA, SEU FILHO DA PU#4 - ele lhe deu mais um soco e levantou indo até Anahi, que estava começando a acordar - Meu amor... 

Velasco que estava caído no chão falou com a voz embolada: Você acha mesmo que vai ficar assim? - a dor que sentia não o deixava respirar direito, mas não iria ficar quieto - Ela vai ser minha e você vai ser arrepender pelo que fez - e tentou se levantar, na mesma hora cuspiu muito sangue, mas não iria dar o gosto para ele de ficar deitado ali - O que é seu está guardado...- e saiu quase caindo de lá.

Poncho o encarou, com seus olhos transbordando raiva: Você tem é sorte que eu o deixei vivo, você quem não perde por esperar, eu vou acabar com você...- disse e levantou do chão com Anahi em seus braços, indo em direção ao seu carro.

Quando ele a deitou no banco de trás, ela então abriu os olhos com dificuldade, seu rosto começava a inchar pelos socos que havia levado no rosto.

Anahi: Poncho...- o chamou em meio ao choro.

Poncho tirou seu cabelo do rosto: Calma meu amor, tudo acabou - e isso só serviu para ela chorar mais - Vou te lavar para um hospital, para confirmar se você está bem...- ela o interrompeu.

Anahi negou em meio as lágrimas: Não, não, não por favor, não quero que ninguém saiba disso...- soluçou - Ele é um homem poderoso, se eu fizer isso não vai me deixar em paz, por favor...Se alguém souber...- não conseguiu terminar de falar e apenas chorou, liberando toda a sua dor e vergonha pelo ocorrido - Por...favor...- sussurrou.

Poncho não queria deixar para lá, mas a respeitou, não queria brigar com ela num momento como esse, mas não ia deixar isso barato, nunca. Ele então a levou para sua casa, nem mesmo perguntou, iria cuidar dela, iria ficar com ela e quando chegaram, a primeira coisa que ele fez foi deita-la em sua cama. Seu rosto já estava muito inchado e seu colo estava vermelho com alguns arranhões.

Depois que a deixou na cama, foi correndo para a cozinha pegar uma bolsa de gela para ela: Aqui, deixe-me ajuda-la - então ele tirou o resto que sobrou de sua blusa a deixando apenas de sutiã.

Anahi abaixou o olhar e sussurrou: Estou me sentindo tão suja...- chorou, desconsolada - Eu, eu sou a culpada disso...- desabou em seus braços.

Poncho segurou seu rosto com todo cuidado do mundo: A culpa não é sua, nunca foi, ele quem é um doente, um nojento - limpou suas lágrimas - Você não tem culpa de nada, você é a vitima aqui, não quero nunca mais ouvir você falando isso, ouviu? - ela assentiu e chorou mais ainda, abraçada, agarrada a ele - Meu amor, eu estou aqui com você, não vou deixar que nada de mal te aconteça...- beijou seus cabelos  e a encarou - Acho melhor você tomar um banho, você vai se sentir melhor...- ela assentiu - Pode usar minhas roupas, eu vou deixar uma roupa bem confortável para você usar, tudo bem? - em nenhum momento parava de fazer carinho nela, parecia que ele estava falando com uma criança, de tão delicado.

Anahi assentiu, mas quando tentou levantar não conseguiu ainda se sentia um pouco tonta e então ele a ajudou novamente: Obrigada - disse baixinho.

Poncho a ajudou a tirar suas roupas, a deixando apenas de calcinha e sutiã, ele estava tão preocupado e com raiva do que acontece que nem mesmo conseguia pensar em nada. Anahi tomou seu banho e assim que abriu o box viu que ele havia deixado suas roupas ali, sumindo com as roupas que havia chegado. Ela então se vestiu com um moletom de Poncho, que tinha ficado muito, muito largo nela, mas que ela não ligava a minima para isso e voltou para se deitar na cama dele, que não estava no quarto o que a fez cair no choro novamente.


~ Com Poncho ~


Ele estava entrando no quarto com uma bandeja de comida e tentando não fazer barulho, quando a encontrou em sua cama chorando: Hei, não chore mais...- colocou a bandeja na mesinha que havia ao lado e foi até ela, alisando seu cabelo - Não vou deixar que ninguém mais lhe faça mal - ele então a abraçou e ela se aconchegou em seu colo, deitando a cabeça em seu peito.

Ele não conseguia mais solta-la e quando viu que ela estava dormindo, ficou ali velando seu sono, a comida havia sido esquecida e ele não ligava, estava aliviado por nada mais grave ter acontecido com ela e por ela estar ali, ao seu lado, bem na medida do possível. Quando ele olhava seu rosto inchado e vermelho, sua vontade era ir atrás daquele crápula e terminar o serviço, mas precisava estar com ela, ficar ao seu lado nesse momento tão difícil.

Poncho estava tão distraído ali, lhe fazendo carinho, velando seu sono que nem percebeu que já amanhecia, ele não havia dormido nada. Ele estava preocupado queria cuidar dela, só ela importava naquele momento e estava perdido em seus pensamentos até que ela acordou.

Anahi mal conseguia abrir os olhos direito sem sentir dor: Ai...Poncho? - chamou, rouca pela sono.

Poncho a olhou, alisando seu rosto: Oi, meu amor.

Anahi: Que horas tem? - ele olhou para o relógio e se assustou levantando - Poncho?

Poncho levantou: Preciso fazer algo para você comer e te dar um remédio...- e antes de sair correndo ele falou as horas, fazendo Anahi levantar correndo, mesmo com dificuldade, atrás de sua bolsa - Preciso ligar para Eiza - disse sozinha.

~ No telefone ~

Eiza atendeu na mesma hora: Anahi, pelo amor de Deus onde você está? - perguntou nervosa andando de um lado para o outro em casa, com uma Giovanna chorosa em seu colo - Eu já estava pensando no pior...- foi interrompida pelo grito da filha a chamando e sentiu seu coração apertar, mas antes colocou a menina no chão, esperando uma resposta. Anahi contou em partes o que aconteceu e Eiza estava assustada, com raiva, com ódio daquele homem e entendeu o porque dela ter sumido assim.

Giovanna não parava de gritar pela mãe até que a tia lhe entregou o telefone: Mamãe? - chamou chorando.

Anahi chorou junto ao ouvir a voz da filha: Oi minha vida - soluçou.

Giovanna coçou o olhinho com a mão livre: Mamãe tade vote? Pote me lagou? Pote não veio mimi comigo? - perguntou entre um choro sentido.

Anahi: Meu amor, amanhã a mamãe ta e vai dormir agarradinha com você...- tentou mudar de assunto - Quero que se comporte, lembra o que me prometeu? Que seria boazinha e ia cuidar da tia Eiza? - a menina assentia ainda chorando, mesmo que Anahi não visse - Ta bom minha vida? Logo estaria ai com você.

Giovanna fungou: Ta bom mamãe, vou tuidar da titia Eza, mas vota logo, to te muita saudade...- fungou de novo, com a vozinha quebrada - Te amo mamãe.

Anahi: Também te amo meu amor - segurou o choro até ver que o telefone havia sido desligado.

~ Fim da ligação ~












Olha quem apareceu com capitulo novo kkkkkkkk Quem aguenta a Gio toda manhosa falando com a mamãe? **-** Espero que estejam gostando dos capítulos mais longos e se preparem que ainda vem muita coisa nessa história O_O kkkkkkk Bye Bye <3333


Lembranças de um amor - ( Finalizada )Onde histórias criam vida. Descubra agora