Heloísa P.O.VSentei me naquele enorme sofá que havia na sala, coloquei as mãos na minha cabeça, eu não to acreditando que isso estava acontecendo comigo, eu havia acabado de perder meu emprego, porque isso tinha que acontecer logo agora, eu precisava tanto desse emprego para me manter aqui e agora eu o perdi, o que eu vou fazer agora, eu preciso ir tentar ver se acho um novo trabalho o mais rápido possível.
Não é nada fácil se manter num pais fora do Brasil, já faz um bom tempo que eu moro aqui na Alemanha e eu que sei os gastos que eu tenho, eu tive sorte assim que chequei aqui na Alemanha um amigo meu me ajudou e consequir um emprego de secretaria nessa empressa só que agora infelizmente eu acabei perdendo meu emprego. As vezes penso em voltar para o meu país, sinto tantas saudades da minha família, da minha mãe, meu pai e meus irmãos, sinto saudades do meu Brasil, saudades do calor do Rio.
Me desperto dos pensamentos ao ver minha amiga Érica entrar na sala e vir em minha direção.
Amiga eu sinto muito pelo o que aconteceu, se precisar de alguma coisa conte comigo. - fala me abraçando eu retribuo.
Eu sei amiga, e olha obrigada por tudo viu e pode deixar que se eu precisar de algo eu te falo. Digo e ela assente.
Me fala mesmo hein, sempre vou está aqui pra te ajudar, e espero que consiga arrumar um novo trabalho, se quiser te ajudo nisso. Fala me olhando e eu apenas a agradeço.
Não precisa amiga, pode deixar se Deus quiser eu vou consequir arrumar um novo emprego rápido. Falo e ela assente.
Bom eu preciso voltar pra minha sala terminar de arrumar umas papeladas, logo a noite eu passo na seu apartamento e boa sorte amiga. Fala e me abraça.
Tá amiga vai lá, e eu também preciso tenho que terminar de arrumar algumas coisas e preciso ver se consigo arrumar um trabalho, e obrigada por tudo de verdade. Falo abraçando novamente e saio da sala.
Assim que saio da empressa, penso em pegar um táxi, mais prefiro ir andando mesmo até porque é bem melhor, assim posso sentir o vento fresco no meu rosto, e andar, fazer umas caminhadas fazem bem. Logo vejo a cafeteria que costumo ir sempre e resolvo ir até a mesma.
Entro na cafeteria e me sento numa mesa afastada do lado da janela, e logo a moça funcionária da cafeteria vem até mim.
Com licença, o que vai querer senhorita? Fala a moça com um caderninho de anotações na mão.
Vou querer um cappccino apenas. Falo e ela assente se retirando.Depois de alguns minutos a moça trás meu pedido, dou um gole no meu cappccino e fico ali pensando no que irei fazer agora que perdir meu emprego, vou ter que arrumar um trabalho logo, o mais rápido possível, se não como irei me manter aqui na Alemanha.
Fico ali pensando e logo desperto de meus pensamentos, fiquei ali observando as pessoas passando pela avenida e na praça logo em frente, estava no verão e tudo ficava um pouco mais alegre nessa época. Não é tão quente quanto no Brasil, mais dava para aproveitar os dias ensolarados.
Assim que terminei de tomar meu cappccino, pedi a conta e me levantei indo em direção a saída, aproveitei que o farol havia tinha acabado de fechar e fui pra atravessar avenida, coloquei a alça da bolsa no ombro e desci o meio fio indo para faixa de pedestres.-- Salomé. - ouvi alguém gritar quase em desespero e olhei pra trás.
Uma menina loirinha corria na minha direção. Ouvi um carro buzinando e olhei pro lado vendo que o maldito carro ia pegar a menina em cheio.
Não pensei em mais nada na hora, agarrei a menina preedendo-a em meus braços e senti o impacto da lateral do carro bater em meu corpo.
Uma dor angustiante passou por todo meu corpo enquanto eu caia no chão com a menina agarrada em mim, minha cabeça girava e senti meu joelho ardendo como se estivesse pegando fogo, mas não foquei na minha dor e sim na garotinha que chorava baixinho em meus braços.
Calma está tudo bem, está ferida? Peguntei nervosa colocando-a sentada no meio da rua e vendo se ela não tinha nenhum machucado. A menina tinha os olhos arregalados de terror, também pudera tadinha, tinha acabado de quase ser atropelada.
-- Salomé! - um homem passou por mim e tomou a menina nos braços, percebir que ele estava muito nervoso enquanto agarrava a criança devia ser parente dela. - Mi hija! Está bien? Esta machucada?
Ele falava em espanhol com ela, por isso ela não tinha me respondido, não tinha entendido uma palavra do que eu disse. Vi que a menina estava mesmo bem e tentei levantar, mas a dor na minha perna era muito forte e acabei soltanto um gemido. Meu joelho estava sangrando muito deve ter ralado quando cai no asfalto.
-- Está bien chica? - ouvi a pergunta em espanhol e levantei a cabeça, o homem olhava para mim com a menina nos braços.
O homem era muito lindo por sinal, o rosto bem feito tinha um semblante preocupado, mas sorrindo ele deve ser muito mais bonito.
-- Você está bem? - ele tornou agora a perguntar só que em Alemão e se agachou ficando a centímetros de mim, além de lindo é cheiroso! Balancei a cabeça tentando parar de babar nele, mas esse movimento só me fez sentir uma dor aguda e intensa.
--- Eu falo... espanhol... - me lembrei de responde-lo e gemi de dor fechando os olhos.
--- Não se mexa. - o rapaz pediu. - A ambulância já está chegando.
--- Eu preciso...ir embora. - tentei me levantar sentindo meu corpo todo doendo e meu joelho latejar.
Calma tá, vamos para um hospital você está machucada! Fala eu apenas assinto.
-------------------------x---------------------------
Notas finais: Espero que gostem da história pois é muito importante para mim, e por favor comentem para eu saber se estão gostando..
VOCÊ ESTÁ LENDO
Meu Adorável chefe (James Rodríguez )
Roman d'amour" Dizem que tudo na vida tem seu tempo..." " Dizem que há um propósito pra tudo que existe debaixo do céu..." " Mas eu não acredito nisso, nunca acreditei..." Heloísa nunca acreditou nessa história de destino, de sorte, pra ela, a vida é uma bata...