Nossa música

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Capítulo não revisado!

-Você não precisa se preocupar - a voz estremecia, e as lágrimas já começavam a se acumular.-Não tem por que se desculpar. Mas acho que deveria ter fechado a porta.-

-Mikasa!- Viu ela sair correndo pela porta.

-Eren espera- Annie agarrou seu braço, jogando o corpo contra a parede bloqueando a saída.-Qual é? Vai mesmo me deixar aqui?-

Eren a encarou por um tempo, antes de um sorriso debochado tomar seus lábios. Inclinou o corpo perto do ouvido da loira. Ignorou os avisos da sua mente, que gritava e esperneava que iria se arrepender depois.

-Obrigada pela brincadeira bebê, até a próxima vez.-

Sentiu o corpo a baixo endurecer pelo pequeno choque. E o tremelique era como um alerta antes de um terremoto.

Passou pelo lado do corpo da loira. Não ficaria lá para ver Annie explodir.

Correu. Não conseguiu ver a morena quando saiu da casa. O coração batia em desespero, e o pulmão ardiam, como se o ar não houvesse chegado até ele.

O corpo quase se jogou de encontro com o banco do motorista. E a mão não sabia para onde ia dentro do bolso, em busca de uma chave que parecia te desaparecido.

Foi quando finalmente se acalmou, pode fazer seus neurônios funcionar.

-A mesa, eu deixei na mesa!- Se levantou de súbito, correndo na direção da casa.

-A então voltou foi? Procurando por isso?- Annie balançava a pequena chave entre os dedos, dando um risada ácida cada vez que quase a jogava longe. Caminhou lentamente na direção de Eren, a mão no quadril, acompanhado o rebolar sedutor. -Aprenda a não brincar comigo Eren - O dedo se curvou e como um escorregar a chave foi na direção do ralo da pia.

-Sua idiota o que você fez? Esse carro não é meu!- Olhou o fundo, tentando encontra um vestígio da chave ou saber sua posição.

-Devia ter pensado nisso antes da sua brincadeira. Reine tem razão, você não vale nada. -

Eren permaneceu em silêncio. E depois do barulho estrondoso da porta, a casa mergulhou no completo silêncio.

Eren encarava a pia inseguro, e a cabeça funcionava a 100 por hora, poderia até não negar que a fumaça já começava a sair, pelo esforço contínuo.

Teria tantos problemas agora, estava cheio de preocupações. Mas, mas aquilo ao seu ver parecia tão pequeno, sem importância.

O coração aparentava aflição o cérebro confusão, os músculos cansaço. Mas no momento sua única vontade não era atender a nenhum desses pedidos.

Foi por isso que a mão se moveu involuntariamente pelo celular. As pequenas trocas de mensagem com o loiro, foi o que fez seu sorrio brotar em seus lábios. Agora poderia se desculpar devidamente.

Pegou o vilão, e saiu em disparada para seu tão desejado destino.

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Assim que chegou na pequena casa, conseguia ver o quarto da frente com a luz acessa. Segurou o vilão. A partitura já estava gravada no coração e as letras costuradas na mente.

E isso fez com que a primeira nota fosse carregada de autoconfiança, o suficiente para fazer a garota olhar para fora da sua janela.

A voz era suave, forte, alcançando notas mais altas e realizando as mais baixas com perfeição. Os olhos concentrados nela, sem nunca desvia o foco, enquanto os dedos dedilhavam pelas cordas, criando os acordes.

A Melodia Que Rege Meu Coração Onde histórias criam vida. Descubra agora