Capítulo 6

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Chegamos em casa, nos jogamos no sofá, largando a mochila em qualquer lugar ali perto, tirei meu sapatos e deitei no sofá colocando os pés em cima da Luiza, que estava com os pés dela em cima da mesa de centro. Ela pegou o controle e ligou a TV, colocando na MTV (nosso canal preferido, vocês já assistiram os realitys da MTV? SÃO MUITO BONS).

Amiga, o Ian estava falando sobre encontrar um lugar pra morar, e eu tava pensando, porque ele não vem morar aqui? Ja é um dinheiro extra pra gente - falei pegando meu celular e deslizando os posts do Instagram.

Eu pensei a mesma coisa - ela diz e nos rimos - amanha a gente fala com ele pode ser?

Claro - digo, olhando o relógio. 12:29. Preciso almoçar e me arrumar pra trabalhar.

Amiga esquenta a comida, vou tomar banho, tenho que sair no máximo 13:30. - falo me levantando e ela se espreguiça no sofá.

Pego minha mochila e vou em direção o meu quarto, entro fechando a porta atrás de mim, coloco minha mochila na cama e vou pro banheiro. Tiro minha roupa e tomo meu banho. Saio do banheiro e pego minha farda no guarda-roupa, era aconselhado que fôssemos de blusas lisas, de preferência preta, branca ou vermelha.

Peguei uma regata vermelha, vesti a mesma calça que eu fui pra escola, calcei meu vans e fui pra cozinha. A Luiza já tinha esquentado a comida e estava colocando os pratos na mesa, iríamos almoçar a comida que fizemos ontem pra jantar, Strogonoff de frango com batata palha e arroz. Nos servimos e começamos a comer.

Só você mesmo pra ter coragem de trabalhar amiga, não quero isso tão cedo, talvez quem sabe, ano que vem, mas prefiro minha soneca da tarde - ela diz e damos risada.

Detesto ser dependente dos outros, seja do meu pai ou de qualquer pessoa. Meus pais sempre me deram tudo e me sustentaram e agora que tenho a oportunidade de ter minhas coisas sozinha, eu quero aproveitar, não é fazendo mal do que eles me dão, mas não me sinto bem. Tanto meus pais como qualquer pessoa, a qualquer sinal de dependência eu me afasto, a única pessoa que permaneci foi a Luiza.

Ate agora só namorei uma vez, com o Rodrigo (uma foto dele que eu tenho guardada no meu backup pra lembrar sempre da pessoa que eu mais amei ate agora), foi no 1 ano, ficamos namorando por 6 meses

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Ate agora só namorei uma vez, com o Rodrigo (uma foto dele que eu tenho guardada no meu backup pra lembrar sempre da pessoa que eu mais amei ate agora), foi no 1 ano, ficamos namorando por 6 meses. Ele era tudo pra mim e eu o amava demais, e a mesma coisa sentia dele, mas comecei a me afastar dele quando percebi que estava dependente dele. Tudo que eu fazia ou pensava era relacionado a ele, não tirava ele da minha cabeça, minhas forças em levantar pra ir pra escola ou fazer qualquer coisa era ele. Fazia coisas que eu nem queria e não gostava só pra ver ele feliz e para ter ele comigo, não me imaginava sem ele, e quando me dei conta do que tava acontecendo, me afastei dele.

Eu sei vocês devem estar me julgando, como que eu deixei uma pessoa por estar perdidamente apaixonada por ela, mas eu tenho isso, tenho esse pânico, esse medo do inevitável, nem era pelo fato de amar ele, acho que deixe ele mais pelo fato de não saber se ele sempre estaria comigo, e por sentir que a qualquer momento ele poderia ir embora e eu perderia tudo que mais amei. Então eu preferi eu própria antecipar meu sofrimento, e colocar a culpa do termino em mim mesma, do que mais pra frente acontecer algo e eu não conseguir mais olhar pra ele com o olhar de apaixonada que sempre olhei, deu pra entender?

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Cheguei no Starbucks as 1:54, de carro era rapidinho, não ficava muito longe, demorei 20 minutos (boa parte dela mais no transito do que no caminho em si). O Starbucks, ficava em Copacabana, duas rua atrás da praia, então o clima era super de maresia. Eu amo mar, me sinto bem, me sinto em casa quando estou na praia. Mas voltando...

Trabalhei das 14:00 as 18:00, hoje foi um pouco movimentado, achei que seria mais ate, só que foi de boas. Tirei meu avental, colocando no meu armário que ficava nos fundos da loja, e sair. Ainda estava claro, e o sol estava se pondo, então decidir pedir um Frappuccino Brigadeiro e fui andando ate a praia, caminhei um pouco pela praia, o clima estava muito bom, o mar estava uma delicia, gelada no ponto certo, fiquei ate com vontade de entrar na agua, me sentei na areia e fiquei admirando o sol se por e pensando como tudo é tão maravilhoso e agradecendo por ter a oportunidade de viver aquele momento, simples mas magico e quando escureceu voltei ate onde estava meu carro, no estacionamento da loja e fui pra casa.

Pirâmide AmorosaOnde histórias criam vida. Descubra agora