O Fingidor

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O "homem" rejeita a sua verdade,

 Se cerca de ilusão...

 _ Vivendo mentiras, dualidades.

Cria um vazio e reclama da solidão.

Tudo enganação, imaginação

 Para sua satisfação.

Quando percebe que não convenceu

Faz o papel daquele que sempre sofreu.

Quem ama simplesmente, enxerga a capacidade que o "homem" 

Tem de criar a própria infelicidade.

O amor enxerga com o coração, com empatia.

Da resiliência das próprias experiências, 

Vive seus momentos com tranquilidade. Sem julgar!

Com a idade sente vontade de ficar onde está.

Maduro segue sem vaidade, passando por aqueles 

que em atitudes não irão ficar.

O amor acha graça até da desgraça.

Se torna um palhaço para ir.

Na insana caravana do existir.

Não é recíproco! É empático.

Ele não troca, ele se coloca.

Ele não culpa, compreende por si.

E aquele que não sabe o que é amor, 

Segue achando que não foi entendido, 

Nem percebido, fazendo o fingido.

Seguindo iludido falando de amor.

Amor na teoria, na fantasia, e na poesia é encantador,  

é protegido pela a licença poética de seu escritor.

Mas nem todo poeta é um fingidor.

VVelasco

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