Não conseguia me mexer ou falar alguma coisa mas rapidamente ele levantou, me olhou rápido e correu. Não consegui entender o que realmente estava acontecendo, o que ele estava fazendo aqui.
Sentei um pouco distante de onde o mesmo estava chorando, coloquei no modo aleatório no spotify e tocava O viajante do joão frasson. Essa música de algum modo me passava leveza e confiança, me vi perdida em pensamentos quando escuto de longe o sinal tocando, eu tinha que sair dali o mais rápido possível.
Até tentei ser rápida mas quando cheguei na porta alguém puxa meu braço e segura minha boca, eu não consegui ver quem era só ouvi uma voz grossa no pé de ouvido que me fez até arrepiar
- Você não vai comentar com ninguém que me viu aqui, muito menos chorando.
Me soltou rapidamente e correu, virei só vi o vulto de casaco preto correndo. Era ele, óbvio. Ajeitei meu cabelo e minha blusa, respirei fundo e passei pela porta dando de cara com Aurora.
- Amiga, onde você estava?! Fiquei procurando você o tempo inteiro. - tentei ao máximo mudar de assunto pra tentar esquecer o que tinha me acontecido.
Fomos para casa, todas juntas. Tomei banho, coloquei uma roupa leve e passei creme no meu rosto. As meninas tinham descido pra comprar comida e material pra fazer bolo e brigadeiro.
Ficamos o resto da tarde vendo série, Friends pra ser mais exata (pela 4 vez) acabamos desligando pois começamos a discutir se Ross realmente traiu a Rachel. Acabo me estressando com a situação e grito
- ELES ESTAVAM DANDO UM TEMPO. - falei levantando a mão e batendo forte na minha perna.
- Tá bom então, dona senhora da razão. - soltou a Valentina.
Rimos da situação e já estava ficando tarde mas decidimos ir na praça, onde todos marcavam pra se ver e ficar de papo.
Coloquei qualquer roupa, fiz uma make básica e fiz babyliss no cabelo.- Mãe, vou na praça volto cedo. - gritei quando estava saindo do meu quarto.
Ao chegar na praça, tinha várias pessoas como o combinado, umas dançando outras bebendo e uns perdidos fumando. Deixei as meninas num canto e fui comprar pipoca doce pois o cheiro estava de sufocar de bom.
Ao pedir a pipoca eu queria poder levar o vendedor também, que cara gato.
- Eu gostaria de tirar uma dúvida. - falei segurando o riso.
- disponha. - ele super educado respondeu.
- Se eu comprar a pipoca, o atendente vem junto? - eu não acredito que disse isso. (Rindo de nervoso)
- Depende, só não posso sair daqui agora. Sua pipoca e o atendente só depois das 23h - falou dando um sorriso de lado e mostrando sua covinha que por sinal dava mais um charme.
Acabou que dei meu número pro garoto que nem perguntei o nome, peguei a pipoca e fui encontrar as meninas. Contei rindo a situação e a mesma disse que aquele menino era ex namorado de uma das patricinhas da escola. Debochei e disse que faria de tudo pra ficar com ele na frente dela.
Já era 23:20 e nada do tal menino gato me ligar ou aparecer pela praça. Decidi ir onde ficava a barraca da pipoca e a mesma já estava fechada, apenas aceitei que só viria ele aquele dia.
Quando sinto uma mão fria nas minhas costas me fazendo pular de susto...
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O Filho Da Minha Madrasta 2
Teen FictionContinuação de: O filho da minha madrasta. - Maria Alice nasceu, até ai tudo bem. O ''inferno'' começa mesmo quando Alice faz seus 16 anos.. Ao passar a história só contará a vida de Maria Alice. Autora: No começo irei contar tudo possível sobre o...