CAPÍTULO 1

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• Jeon jungkook on

   Mais um dia.

   Acordo e me espreguiço tomando coragem para tomar banho,pois às roupas estavam sujas de sangue. A matança ontem foi ótima.

   Um casal resolveu  invadir a minha casa ontem a noite e se deram muito mal. Foi tão divertido torturá-los e depois matá-los! O sangue escorrendo é como chuva pra mim; sempre quero que me banhe cada vez mais.

   Olho pro lado e os corpos ainda estão ali. A expressão de John - o garoto de ontem - é magnífica; a boca aberta e os cabelos loiros manchados com o resquício do sangue em sua testa por causa da bala; pele fria e os olhos azuis abertos. Sua outra companheira, Trixie, tinha cortes no braço todo e a faca no pescoço. Seus cabelos vermelhos se igualavam ao sangue e pareciam chamas de tão vermelho. Os dois morreram de mãos dadas. Primeiro matei ele e depois ela.
  
   Ainda consigo me recordar dos gritos que ela deu ao ver seu namorado sendo morto bem em sua frente.

Flashback on•

-Jonh! Não por favor! Pare! - Trixie gritava enquanto me preparava para puxar o gatilho na testa de Jonh.

-Lamento boneca. - Respondo para ela e disparo. Jonh cai morto na hora á seu lado e ela se desespera chorando incontrolavelmente. Ahh, esse medo me satisfaz tanto.

-Agora, é você. - Digo a ela que tenta se afastar, mas não consegue, pois está presa. Abro minha mala embaixo da cama e escolho uma de minhas facas.

-Essa... - Pego minha faca favorita e vou em sua direção.

-Por favor, não... - Ela dizia suplicando.

-Por que choras bela moça? Eu estou apenas te fazendo um favor. Olhe que privilégio! Você vai morrer em minhas mãos; um dos maiores serial killers do mundo. Devia ser agradecida. - Digo sarcástico.

-Eu não quero isso. Queria viver uma vida ao lado de meu amado John! Mas você o matou! - Ela começa a se debater e chorar mais.

-E agora você vai  viver ao lado dele. Só que num caixão. - Digo com um sorriso e antes que ela possa reagir, cravo a faca em seu pescoço, que na mesma hora jorra sangue.

-Aish! Humanos e suas súplicas. Será que não pensam que se eu fosse ceder a isso, não seria um assassino? Por que eu escutaria?

Flashback off

   Ainda com um sorriso no rosto pela lembrança, arrasto os corpos para fora da casa e os queimo como a maioria - menos os que enterro no Jardim -.

   Eu meio que separo meus corpos entende? Claro que não, você não é assassino, não sabe o prazer da mercadoria morta. Bom, vou explicar então, às pessoas simples - como o pessoal da cidade por exemplo que não é famoso, é pobre e etc. - são queimadas, pois não ligo muito, mas matei apenas por diversão. Agora, às de grande porte - pessoas ricas, empresárias, presidentes, donos de máfias -, eu faço questão de enterrar por orgulho. Por saber que ela está abaixo de mim e está enterrada no meu quintal. Saber que eu matei essas pessoas me dá orgulho, mesmo que pra sociedade isso seja louco. Agora, estou embaixo de corpos de presidentes e até dos corpos dos meus pais - na verdade, em cima de seus esqueletos, pois matei-os há muito tempo.

   Depois dos corpos queimarem, limpo às cinzas e limpo a casa. Essa é uma das partes mais chatas do trabalho; a limpeza. Não é nada legal ter que fazer uma limpa na sua casa quase sempre por medo de alguém achar alguma pista de sangue, dos mortos. Eu limpava para me precaver mesmo, mas a polícia nunca descobria. A segurança da Coréia não é lá essas coisas, então eu tinha todas às portas abertas.

[...]

   Tomo um banho para me preparar para mais um dia na cidade. Todo dia é a mesma coisa,
1 - acordar;
2 - limpar a sujeira do dia anterior;
3 - tomar banho;
4 - Me trocar;
5 - ir á cidade
6 - atrair pessoas para minha humilde residência;
7 - e por último matá-las.

   Algumas horas depois, fui o banho e me limpei muito bem. Lavei os cabelos com meus cremes e... Que foi? Sou um serial killers vaidoso!

   Bom, depois disso, vesti uma calça jeans preta, blusa com estampa da minha banda favorita - Twenty One Pilots - e peguei meus tênis vermelhos, junto com meu óculos para o papel de bom moço.
  
   Fui em direção ao carro e dei partida.

[...]

   Cheguei na cidade se tarde, pois realmente era longe de minha "casa", já que eu morava pelas montanhas.

   O clima estava frio, o que me fez sentir raiva por um momento por não ter trazido a jaqueta de couro que está na cabeceira de minha cama.

   Tinha pouco movimento por hoje ser final de semana, mas tudo iria começar a se movimentar de noite, já que uma grande boate iria dar uma festa e tanto.

   Era apenas esperar anoitecer (coisa que não iria demorar muito) e atacar.

   Já estou começando a empolgar só de pensar nos gritos, no sangue em minhas mãos, nas suplicas.

   Ahhh, como eu amo isso tudo!







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