Kapitel eins

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Exatamente o dia 20. Faltavam apenas 4 dias e ele seria totalmente confortado pelos braços confortáveis e acolhedores da liberdade. Apenas quatro dias para seus tão sonhados 18 anos.

Era como se esse sonho já estivesse sentado ao lado dele no cinema, e em algum tempo estariam de mãos dadas e caminhando com um sorriso no rosto por ai. O sonho de qualquer adolescente que estava terminando o último ano do ensino médio. Quem nunca sonou com isso afinal?

Estar na faculdade dos sonhos, com todos os amigos, indo a festas, pubs, curtindo tudo que a juventude tinha a lhes oferecer. Era realmente tentador.

Mas mal sabia que esse sonho não iria durar tanto tempo, não iria ser o melhor que já teve, e nem sequer que ele não iria ser realizado.

Enquanto isso a mais de sete palmos do subsolo.

-EU JÁ DISSE QUE NÃO, INFERNO. QUANTAS VEZES VOU PRECISAR REPETIR ISSO PARA VOCÊS? É NÃO E ACABOU, AMENADIEL! - O demônio urrava de ódio, um grito tão alto e potente que ecoava por toda a construção tenebrosa.

-Jade, entenda, não é culpa nossa e... - O anjo tentou falar, mas logo foi interrompido pelo anjo caído.

-Ele vai vir para você querendo ou não, é o que o papai quer e acabou, não podemos fazer nada, irmãzinha, entenda isso.

-Sabe, Lucy, achei que você era bem mais inteligente. Inteligente ao ponto de saber que dentro da minha casa e do meu mundo você não tem voz, então se não for pedir demais, cale a maldita boca. - A loira disse calmamente.

-Eu vou embora, Amenadiel, não sou pago para aturar uma menininha mimada e sem noção que nem ao menos tem sequer tamanho para bater no meu ombro, e o que vem de baixo, não atinge o topo, vamos logo.

-Eu não vou, e ninguém te paga para nada, aceite isso. Jade, você é a irmã mais inteligente e racional aqui, tente compreender, nem mesmo nós sabemos o porque do pai ter nos dado essa missão de vir aqui te falar isso, concordamos que ele deveria passar pelo primeiro julgamento como todos os outros, mas não podemos fazer absolutamente nada em relação a isso. - O anjo falou tentando acalmar a irmã.

-SAI DAQUI, VÃO EMBORA, OS DOIS. EU ODEIO VOCÊS, E ODEIO TUDO QUE VENHA DE VOCÊS, SÓ ME FAZEM ATURAR O QUE NÃO DEVERIA. SUMAM DA MINHA FRENTE, AGORA!

A dupla saiu rapidamente da sala, logo passando pelos portões centrais do submundo, indo embora e conversando entre si que não vai ser nada fácil o que eles terão de aturar dali para frente.

-Darcary, venha aqui.

-Sim senhora?

-Comece a trancar os portões, todos os cães devem ficar presos, tenho mudanças a fazer aqui. - A loira disse olhando para um ponto fixo na sala. As coisas vão mudar aqui agora. - A loira disse com um fundo de malícia na voz.

-Os diener dämonen* estão começando a se revoltar, o que devemos fazer? - Umas das criadas chega correndo e desesperada no escritório.

-Tranque-os na tortura até que urrem todas as dores, mentiras e pecados que já cometeram, eles devem ver com quem estão lidando.

-Tranque-os na tortura até que urrem todas as dores, mentiras e pecados que já cometeram, eles devem ver com quem estão lidando

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Diener dämonen* - Significa demônios serviçais em alemão.

A Senhora Dos MortosWhere stories live. Discover now