Olá leitor(a), a fanfic é de Detroit: Become Human. Vai ter muitos shipps, obviamente!
Vão ter partes onde eu vou deixar vídeos com música, para certas partes da fanfic. Dêem play, sintam o momento!
Perdoem o bug dos travessões grandes, eles ficam pequenos arrg >:0
Boa leitura :)
═.✵.══════════Alguma vez, em algum momento... Já questionou a natureza da sua realidade?
Sempre achei tudo monótono depois da guerra entre andróides e humanos, a cidade de Detroit continuava a mesma, a Cyberlife nem tanto. Mas as coisas começaram a mudar pra mim...Eu me lembro daquela manhã de sexta-feira como se fosse ontem. Eu estava investigando mais um caso que parecia inocente no começo mas não foi bem assim, eu não esperava errar do jeito que errei. Fiz tudo sozinha, era bastante qualificada para aquilo, chegando na casa que havia um suicídio. Um homem de 57 anos e um Android.
- Lola! Que bom que chegou, bem... É bastante trágico eu sei, o Tenente Anderson era um dos nossos melhores. Aquele Android na casa dele, ele tem muita culpa nisso, eu não sei ao certo...
- Culpa... - Disse a palavra em forma calma, com uma expressão triste. - Okay vou tentar falar com ele.- Passei reto pela porta de entrada da casa.
Parecia tudo em ordem, não havia nada quebrado, exceto... Ele. Um Android, modelo RK 800, estava sentado no chão no canto da sala de estar, estava chorando e um pouco trêmulo acariciando um cachorro, que aparentava ser da raça São Bernardo. Eu estava olhando aquela cena, um Android em choque agindo como se fosse humano, aquilo era... Diferente.
De repente seus olhos encontraram-se com os meus, desviei o rosto. Ele percebeu que eu o olhava faz alguns minutos, mas é ruim quando as coisas se invertem e ele começa a me olhar.- Lola, certo? Olá, meu nome é Gavin, esse é o meu... Esse é o RK 900!- Gavin dá um sorriso, oferecendo um aperto de mão. Recusei, dando um sorriso de lado. Direciono meu olhar ao RK 900, era o mesmo modelo do outro Android, mas com algumas mudanças.
- Como foi que tudo aconteceu?- Perguntei à Gavin.
- O Tenente já estava velho, bebia e já era meio suicida.- Fomos andando até um corredor enquanto Gavin falava.- É difícil aceitar, ele era um bom homem... E foi aqui, ele se matou naquela banheira, afogamento.
Entrei no banheiro, estava tudo molhado. O Tenente com os olhos brancos e boquiaberto. Aquela cena era triste, dentre todos os suicídios, parecia que esse mexia comigo de uma forma inexplicável. Olhei em volta e vi os posts-its no espelho do banheiro.
"Feliz aniversário pai! =)
-Connor ""E tudo está bem..."
"Eles te amam, seu velho tolo!"
Havia mais um post-it azul no chão de azulejo, encharcado. Peguei levemente, virando-o em seguida.
"Eu sinto a sua falta pai "
Aquilo, era novo pra mim, aquela atmosfera triste... Eu queria chorar, nunca havia sentido uma dor como aquela.
Olhei para o lado e lá estava ele, me observando encostado na porta aberta. Seus olhos estavam direcionados a mim e então direcionam-se para o senhor morto na banheira. Eram olhos com lágrimas, dor e sofrimento. Virou o rosto em uma expressão sofrida e fechada e saiu vagarosamente dalí, eu por um momento não sabia o que fazer. Era como se palavras não fossem o suficiente para descrever esse momento, era como se eu estivesse fugindo das palavras, como se apreciação do silêncio dele fosse tudo que eu precisava entender.
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Artificial Feelings ;; Connor
FanficO ano é 2042, Lola Leigh é uma policial transferida para seu primeiro emprego de detetive no Departamento de polícia de Detroit. Em meio a novos desafios, se vê intrigada por um andróide, principal suspeito de um suicídio. Entre devaneios de seu nov...