Desejo Proibido

Prólogo:

-Ah... Ian, por favor!

-O que você quer Mia? Pede que eu te dou.

Ian está me torturando, ele segue um ritmo contínuo. Meter, meter, parar. Meter, meter, parar. Estou enlouquecendo. Preciso gozar.

-Não para Ian... ahh.

-Claro amor.

Mas ele continua parando quando estou perto de gozar. Tão perto.

-Por que você está fazendo isso comigo? Reclamo com a voz no meio de um gemido sôfrego.

-Ele esteve aqui dentro hoje? Ele pergunta e paraliso sabendo exatamente do que ele está falando. Ele me dá um tapa tão forte na bunda que tenho certeza que deixou uma marca. -Responde! Grita. -Ele te comeu hoje? Usou essa buceta até você implorar que ele parasse?

-Não Ian. Respondo com lágrimas nos olhos, o que eu estou fazendo?

Ele me fode com mais força ainda e me força a acompanhar seu ritmo. Estou sentindo um pouco de dor, mas eu adoro. Eu adoro tudo que vem do Ian. Quando estou perto outra vez, novamente ele para e eu estou a ponto de explodir com essa tortura. Abro os olhos e o encaro, seus olhos estão molhados com lágrimas que ele está tentando não derramar. Ah Ian.

-Não mente pra mim Mia. Por que você está fazendo isso comigo? Com a gente?. Sua voz está embargada e sinto lágrimas grossas escorrerem pelo meus próprios  olhos.

-Eu amo ele Ian. Falo com toda sinceridade que tenho no meu coração. Eu amo o Sebastian, não importa o quanto eu ame Ian também. Eu não consigo imaginar a minha vida sem o Sebastian.

Ele sai completamente de dentro de mim e sinto sua falta instantaneamente. Eu quero ele aqui, me possuindo, me fazendo dele. E me parte o coração ver que ele parece querer manter certa distância de mim.

-Você o ama? Faça-me rir Mia, você só ama a si mesma, é egoísta demais pra escolher um de nós e prefere brincar com os sentimentos de dois homens. Ele chega um pouco mais perto de mim e fala me encarando nos olhos. -Se você o amasse não estaria aqui fudendo comigo, não estaria chamando pelo meu nome a minutos atrás prestes a gozar no meu pau. Você é uma vagabunda Mia.

Fico tão chocada com suas palavras que chego a prender a respiração. Me levanto devagar e começo a pegar minhas roupas pelo quarto, me visto e enquanto isso sinto o olhar de Ian sobre mim. Ele não diz mais nada. Sigo até a porta na intenção de sair desse quarto de motel e nunca mais falar com Ian. Apesar de saber que ele está certo sobre tudo que disse dói demais ouvir isso justo dele.

Quando estou com a mão na maçaneta Ian volta a falar.

-Não vai Mia. Me escolhe, nós nos amamos. Ele me abraça por trás e eu cedo, preciso dele como preciso de ar. Não sei viver sem ele.

-Me solta Ian. A vagabunda aqui está indo embora. Ele me vira para si e me encara nos olhos quando volta a falar.

-Falei aquilo por que estava com raiva Mia, eu não penso isso de você nem por um segundo. Seus olhos me imploram perdão. Um perdão que já é dele, como eu posso culpa-lo por me achar uma vagabunda, eu mereço ser xingada de coisas piores que isso.

-Tudo bem, tudo que você disse é verdade mesmo. Eu sou uma vagabunda. As lágrimas voltam aos meus olhos com força total nesse momento. -Me apaixonei por dois homens ao mesmo tempo e pior ainda pai e filho. Eu mereço que você me chame assim. Ele balança a cabeça negativamente.

-Não, não merece. Todo mundo erra Mia.

-Mas o meu erro é imperdoável. Eu realmente sou egoísta, não consigo escolher. Por que eu amo os dois e não sei se consigo viver sem um de vocês. Me perdoa. Caio em um choro deprimente, eu sou uma pessoa deplorável.

Ian me pega no colo e me leva até a cama, me deita e logo em seguida se deita ao meu lado.
Ficamos nos encarando, os dois tentando memorizar os traços um do outro, gravar na memória, por que sabemos que um dia eu terei que escolher e não vai ser fácil para nenhum de nós caso eu escolha o Sebastian.

Ian se aproxima e me beija, retribuo ardentemente e minhas mãos vão parar em seus cabelos, ele ainda está nu o que me permite explorar seu corpo melhor ainda, com minhas mãos e boca. Ele arranca a minha blusa e sutiã num movimento tão rápido que eu mal noto em seguida sua boca desce sobre o meu mamilo já carente da sua atenção. Ele mordisca e assopra alternando de um seio ao outro. Gemo quando ele suga um dos mamilos para dentro da sua boca e os mama com vontade.

-Ãnn...

Ele puxa a minha calça e eu o ajudo a tirar em seguida é minha calcinha que se junta ao monte de roupas no chão.

Ian beija lentamente minha barriga e começa a descer devagar com sua boca, fico ansiosa à espera do que sei que irá acontecer em seguida. Minha boca forma um O perfeito quando Ian chupa meu clitóris como se precisasse disso para viver.

-Ahh Ian...

Ele não tem pena de mim. Continua me chupando até que eu esteja trêmula e gritando seu nome em um orgasmo tão forte que perco completamente o sentido por cerca de alguns segundos. Mal recobro o que me restou de consciência quando sinto Ian se enterrando dentro de mim e botando. Lento e forte. Do jeito que Ian sabe que eu gosto.

-Sua buceta é tão gostosa... Eu nunca me canso de te foder.
Ian diz, e pela quantidade de suor em sua testa sei que ele está se controlando para não fazer do jeito que eu sei que ele quer. E eu também quero. Eu quero tudo que venha dele. Por isso, abro os olhos e o encontro me encarando, enrosco as pernas em suas costas e passo os braços pelo seu pescoço. Ian entende na hora o que eu estou pedindo.

-Hoje eu quero que seja assim. Eu quero fazer amor com você Mia. Ele diz ainda se controlando.

-Não importa o quão forte e duro nós estejamos fudendo Ian, sempre estaremos fazendo amor.
Ele apenas me olha por alguns segundos antes deu sentir ele ficando cada vez mais duro dentro de mim. Gosto tanto dessa sensação de sentir ele crescendo e inchando cada vez mais dentro de mim. Ian pega um ritmo tão forte que chego a jogar a cabeça para trás sem ar. Ele está metendo em mim sem pena, me castigando ao mesmo tempo me amando. Eu adoro isso. Sua mão desce até o meu clitóris, metendo em mim ao mesmo tempo que me estimula com sua mão para que eu goze mais uma vez.

-Goza Mia. Ele diz, em um gemido rouco de puro tesão e ele não precisa pedir duas vezes. Meu corpo obedece a ele tão fácil, como se fosse dele e realmente ele é. Eu pertenço a Ian, mesmo que também pertença a Sebastian. Gozamos juntos, um chamando pelo nome do outro, em uma melodia tão perfeita que por um instante esqueço de todos os problemas lá fora. Esqueço até mesmo Sebastian. Só vejo Ian na minha frente.