Mais pessoas

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Ju:O nome de vcs seria?
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Ju pov's
Xx: Felipe e o dele é
Yy: Bruno e o seu?
Ju: legal, o meu é Júlia. Posso fazer uma pergunta? Espero não incomodar
Fe: fica a vontade
Bruno: faça
Ju: pq do ND vcs apareceram aq? Tipo, do nada vcs chegaram?
Bruno: Nós somos "irmãos", vivemos juntos desde pequenos e assim foi indo até essa bendita Guerra. Nisso fomos separados e conseguimos nos encontrar apenas aq por ele ter ido para outro país e eu ter ficado lá no Brasil, desde então quando nos achamos não sabíamos pra onde ir e ficamos pedindo ajuda até que a Bia chegou e ofereceu um lugar pra ficarmos e sem exitar a gente concordou mesmo não sabendo coreano sabemos falar inglês e espanhol então vamos trabalhar em agência de turismo ou outras coisas pra pagarmos a hospedagem._ era como se ele tivesse falado sem ao menos respirar uma única vez, eu só de ouvir fiquei cansada mas compreendi oq disse_
Ju: isso realmente é emocionante _ quando disse isso as meninas riram_ mas é gente, da um belo livro de bolsos
Fe: obrigada pela parte que me toca _mostra a língua e eu mostro tbm.
As meninas foram dormir e o Felipe tbm. Eu e o Bruno conversamos até de manhã e fizemos o café da manhã para o povo, sem perceber eu estava quase dormindo em pé foi aí que percebi que iria me atrasar para meu primeiro dia de trabalho e isso devia ser evitado ao máximo. Sai correndo sem praticamente me arrumar e entrei esbaforida já botando o avental do café, sem nem prestar muita atenção no que eu estava fazendo já fui atendendo as pessoas em um pique só.
*Quebra de tempo*
Já no final do expediente eu estava acabada. Não estava aguentando em pé mas ainda faltava uma hora mais ou menos para acabar então matei tempo até que passei do horário e por isso o meu chefe me deu uma torta. Sim, ele me deu uma torta por ter ficado mais tempo e como era comida eu não recusei pq é feio recusar comida das pessoas. Levei aquele pedaço de mal caminho para casa e em poucos segundos não tinha sobrado praticamente nada só algumas migalhas que já estavam sendo comidas pela Gi uma das mais esfomeadas e eu já estava me acostumando com minha nova família. Lembranças da guerra vieram e eu tonteei para trás, era como tiros, artomentos vieram a minha cabeça com uma explosão de sentimentos ruins e gritos. Eu queria chorar mas não podia na frente dos outros então falei sobre meu cansaço e fui deitar sem ao menos tomar um banho. Mal cheguei no meu quarto e lágrimas já escorriam do meu rosto ao lembrar de uma das piores senas da minha vida.
Parte pesada (se for sensível não ler)
Flashback on
Eu estava correndo como se estivesse numa maratona e devia de ganhar senão eu perderia tudo e qualquer coisa. Sem ao menos olhar para trás entrei em um carro que ia aumentando a velocidade a cada curva até que eu ouço um barulho de choro no carro e vou ver oque era. Fiquei paralisada sem saber oque fazer. Era um bebê que parecia ter sido atingido por um tipo de ácido chorando de dor, se via sofrimento no rosto dele e no choro e não era apenas isso, ele não tinha uma das pernas e aquilo estava me atormentando até que alguém que não sei se fez certo ou não pegou a criança no colo e aplicou um líquido verde nela. Eu sabia oque era. Ele ia mata-la sem fazer a própria sofrer e então ele deu a mim o bebê já falecido em minhas mãos. Nunca mais eu esqueceria aquela cena.
Flashback off
Fim da parte pesada
Chorei, chorei muito, aquilo seria horrível de se esquecer e iria me atormentar por um bom tempo. Alguém bate na minha porta falando pra eu subir para falar com os novos habitantes da casa, eu em um horrível estado apenas finjo já estar dormindo pois não iria aguentar nem mais um minuto acordada e então quando os pensamentos voaram e apaguei.
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Mais um capítulo, espero conseguir postar outro hj ou senão postarei amanhã sem falta
Bjs pudins

The New WarOnde histórias criam vida. Descubra agora