1. Conselho ao Pai dos Dragões

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Evan Wayland.

Meu nome é Evan Wayland ou mais conhecido como o principe negro, principe de fogo ou o pai dos dragões, que voltaram a voar um dia.

Sou irmão dos semideuses anjos do submundo, irmão do Demônio branco, como chamam meu irmão Ângelo, da falecida Calissa, Travor filho por parte de pai junto com Hel, Sleipner e Jorgamund, irmão gêmeo da mãe dos dragões e em fim irmão de Luke o pirralho e sou o príncipe de Asgard, conhecido como o reino de ouro, onde o povo vive muito bem, em paz e harmonia e mantém a lealdade com família real.

Meu pai rei Loki (que por ventura conseguiu ser rei depois fe tanto tentar), é um pouco... egocêntrico, psicopata e um tanto frio, mas dizem que ele já foi pior e melhorou por conta de minha mãe, a rainha Zoe.

Nascida em barço Grego, neta de um dos três mais poderosos e filha do ex-rei, filho do pai de todos Thor Odison. Minha mãe, a rainha, tem uma beleza deslumbrante e rara, tanto por fora quanto por dentro e é uma guerreira e tanto, mas devo admitir que meu pai o rei, já que não tive a sorte de puxar a beleza de minha mãe mas minha irmã sim. Ela sempre deu o melhor de si para ser uma mãe, esposa e rainha como todos merecem como diz ela, sempre procurando a ajudar aos outros com um verdadeiro coração de mãe, onde sempre cabe mais um.

E neste momento que narro minha história previamente a vocês, estou indo em direção a um servo.

- Príncipe - diz ele se curvando para mim- O que deseja?

- Traga meu cavalo- falo enquanto me afastava de todos.

- Creio que estou permitido para ir junto- fala Dominic já montado no cavalo.

Quando meu cavalo chega, o que não demorou eu o montei e fui cavalgando até o vale dos Sepultados. Vejo as milhares de lápides, meu tataravô vô, logo após a de meus tios Balder e Hodur mas logo avisto a da minha bisavó Frigga e ao lado meu bisavô o maior pai de todos o grande Odin.

Toco em suas lápides e sinto uma brisa bagunçar meus cabelos.

- Eu estou tentando Odin- falo olhando seriamente para a lápide.

- Com todo respeito meu senhor, o senhor sabe que não tem culpa de nada não sabe?- Dominic me fala.

- O mundo só caiu por que eu e minh irmã nascemos e só foi reconstruido quando nos levantamos Dom, por que não seria minha culpa? -falo sem encara-lo ainda olhando para a lápide de Odin.

- E estamos todos aqui por conta do restabelecimento dos senhores, não tem com o que se culpar- diz ele - Sabe que nada disso foi culpa de vocês não?

Suspiro pesarosamente.

- Grandes acontecimentos deixam grandes lembranças, ainda mais um trauma de sofrimento e dor em uma criança, há acontecimentos que nem o tempo pode apagar- falo.

- O seu defeito Evan, é que você sente pelos outros meu filho, sente a dor de quem partiu e o sofrimento de quem ficou. Culpa a si mesmo por atos de outro alguém - fala minha mãe suspirando, seus cabelos longo e vermelhos voavam feito fogo quando a brisa batia, junto ao seu vestido verde com detalhes dourados - Você carrega a dor do mundo para si mesmo, querendo mantê-la apenas para si, o carregando pleas costas, mas se esquece que quando tudo aconteceu era apenas um inocente.

- Eu carrego a dor que ninguém esquecerá, carrego o mundo pelas costas aguentando o sofrimento pelo mundo ser uma parte minha, eu carrego a minha parte- falo- Me disseram que uma parte dele era minha e eu cuido do meu.

E ela suspira e logo se aproxima.

- Você acredita em coisas que nem aconteceram, em coisas que ouve, até mesmo pelas coisas que lê. E isso te afeta- ela diz agira em minha feente.

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