Johnny Hartmann é atacante do London City Football Club.
Por fazer parte de um time mundialmente famoso, os holofotes sempre estão apontados para ele, sendo possível ver seu nome constantemente na mídia associado a diversas mulheres espetaculares...
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O escritório da Harper's Bazaar UK estava funcionando a todo vapor.
Hoje era o último dia dos desfiles da Semana de Alta-costura em Paris e todos os funcionários da revista estavam felizes pelo resultado positivo de mais uma cobertura completa do evento.
Inclusive eu, que tinha acabado de finalizar o texto para minha coluna sobre as tendências trazidas no desfile da Dior.
Já estávamos acostumados com a correria que as semanas de moda traziam para a redação, mas sempre que aconteciam todo o foco da revista era voltado para isso, por isso trabalhávamos intensamente.
— Seu texto ficou excelente, Ashley. É sempre interessante trazer a moda da alta-costura para o dia a dia normal das mulheres. Tenho certeza que sua coluna deste mês irá receber muitos elogios. Parabéns pelo trabalho! — minha editora chefe, Sara Parker, exclamou.
Receber elogios dessa mulher era algo raro.
Por isso quando eles aconteciam, o restante do meu dia era tomado por uma felicidade e sensação gostosa de dever cumprido.
Porém eu sabia que essa cobrança excessiva em cima de mim era porque Sara conseguia me ver num futuro profissional brilhante.
E foi por essa razão que ela decidiu me contratar assim que saí da faculdade de jornalismo.
Quando ainda estava estudando, fui com a cara e a coragem pedir um estágio na revista Harper's Bazaar, mesmo com todos os meus companheiros de turma alegando que eu jamais conseguiria nada ali, pois eles eram uma empresa bastante restrita e exigente.
Por um milagre divino, consegui abordar Sara Parker, a editora chefe da revista, no elevador do prédio comercial.
Ao invés de me achar insolente por abordá-la daquela forma, a mulher me levou até sua sala no escritório, tendo a chance de olhar todo o meu currículo e recomendações da University College of London, instituição onde eu me formei.
Saí daquela reunião rápida com um estágio em mãos e uma oportunidade única de conseguir juntar as duas coisas que eu mais amava: escrever artigos e moda.
Quando consegui meu diploma, passei de mera estagiária para uma das mais novas colunistas da revista, com apenas vinte e três anos.
Agora, com um ano de trabalho intenso na Harper's, Sara ainda me mantinha sobre rédeas duras, sempre tentando tirar de mim o meu melhor.
E eu não estava reclamando disso, pois amava um bom desafio.
— Pelo sorriso bobo que está estampado nos seus lábios, podemos afirmar que a senhora Parker amou seu texto para a coluna do mês. — falou Jenny Green, minha amiga e colega de trabalho.
Ela tinha a mesma idade que eu, vinte e quatro anos, e também era uma das " meninas prodígios " de Sara.
— Sim, ela adorou. Até mesmo elogiou, acredita? Ganhei o meu dia. — sorri, sentando na cadeira acolchoada em frente a minha mesa de trabalho.
