Vendida ao dono do morro

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Boa Leitura.

Beatriz

Estávamos caminhando e ele puxou assunto comigo perguntando como estava a minha vida.

Beatriz: tá normal, mesmas coisas de sempre, trabalho o dia todo no bar da dona Rosa e chego em casa ajudo a limpar a casa e vou deitar dormir, mas eai e a tua como está?

Vitor: tá corrida, sempre corrida, sem tempo pra nada, mas fazer oque.

Beatriz: Bom, chegamos, é aqui que se despedimos, tchau.

Vitor: então tá, tchau.

Quando eu ia entrar dentro de casa, ele puxou pelo meu braço e me puxou pra perto dele me dando um beijo na bochecha, sussurrou no meu ouvido "eu te amo", depois que ele disse isso meus olhos encheram de lágrimas e eu corri pra dentro me tranquei e fui pro meu quarto chorar, deitei na cama e desabei, a Ana pulou em cima de mim e perguntou oque estava acontecendo, eu neguei com a cabeça e ela deitou no meu lado e mexeu no meu cabelo até eu dormir.
Chegou o outro dia, meu celular desperta, são 6:30 da manhã, levanto rápido faço minhas higienes e boto o uniforme e vou pro bar da dona Rosa, cheguei lá e avistei o bar todo quebrado e destruído a dona Rosa estava no chão chorando.

Beatriz: dona Rosa, oque houve? Oque aconteceu aqui? Você tá bem?

Dona Rosa: sim minha menina, eu estou bem! Mas meu bar não está nada bem, olha oque fizeram com ele.

Beatriz: fica calma dona Rosa, vai pra casa descansar, que eu te garanto que vou arrumar isso o mais rápido possível.

Dona Rosa então se levantou do chão e foi pra casa dela, depois dela ter saído eu peguei subir o morro em direção a boca, cheguei lá estavam lá o Lucas, Picasso, e o B1, Lucas veio na minha direção.

Lucas: qual foi Beatriz, oque tá pegando.

Beatriz: sai da minha frente agora, que o papo é com o teu patrão.

Empurrei o Lucas e entrei na sala, ele tava com a Bruna na sala junto, nem me importei foi até melhor, assim não precisaria procurar por ela.

Bruna: qual foi, oque tu tá fazendo aqui? Acha que pode entrar assim?

Beatriz: cala a boca sua vagabunda, que bom que tu tá aqui porque agora tu e o Vitor vão me escutar- Vitor ficou assustado com o tom de voz que usei pra falar com eles e ficou quieto- vocês acham que tinha o direito de fazer isso com a dona Rosa? Ela tá todo o dia lá, atendendo vocês, atendendo os teus vapores, até essa vagabunda aí ela tenq suportar ir no bar dela, pra depois vocês fazerem isso com ela, só porque ela botou essazinha no lugar dela, mas me poupe.

Vitor: do que tu tá falando mulher? Oque nos fizemos pra dona Rosa?

Beatriz: vai falar que não mandou destruírem o bar da dona Rosa? O início sustento dela, e o meu também, vocês são muito sujos mesmo!

Bruna: queridinha abaixa teu tom de voz que não foi ele que mandou, fui eu, ele nem sabia disso.

Nessa hora o Vitor ficou com um olhar cheio de raiva.

Vitor: perai, oque tu disse Bruna? Tu mandou destruírem o bar da dona Rosa?

Bruna: claro amor, ontem à dona Rosa me tratou muito mal lá, e eu falei que teria volta, só não quis te preocupar com isso porque tu ja é cheio de problemas e então mandei um dos vapores fazer isso pra mim.

Vitor: tu tá achando que tu é quem pra querer mandar nos meus vapores sua vagabunda? Tu nunca mais faz isso porque se fizer não vou ter piedade.

Vitor falou isso e levantou saindo da sala e foi em direção aos vapores de confiança.

Vitor: Como vocês sabem os únicos que dão as ordens aqui, sou eu e o Lucas, Apartir de hoje se algum dos vapores seguir uma ordem sem eu ter mandado ou o Lucas é morte na certa, então que fique avisado espalhem a notícia entre os vapores.
 
Depois de ter dado o recado ele voltou pra dentro da sala.

Vitor: Beatriz tu não te preocupa que os gastos que vão ter pra arrumar o bar da dona Rosa, todos eu vou pagar.

Beatriz: era o mínimo que eu esperava.

Virei as costas e sai de lá, adorei ver a cara da Bruna depois de tudo oque o Vitor fez, não teve preço ver a cara dela assim, fui na casa da dona Rosa e avisei ela sobre tudo, ela falou que eu estava dispensada até que o bar voltasse a ativa, assenti e sai.