Conto De Fadas?

"A Aposta"

*Linique

Estava na piscina relaxando e ouço a campainha tocar, como estava de shorts, não me preocupei muito em me secar, sai da piscina e tirei o excesso de água com a toalha e coloquei no ombro indo em direção a porta, atendi.
-Olha só, que presença agradável!- Falei sorrindo ao ver Alisson.
Ela ia falar mas percorreu os olhos sobre mim de baixo para cima, chegou nos meus olhos e ficou vermelha.
-Aah... É... Oi! Eu vim... vim... Buscar o meu colar... Não, pulseira!...- Tropeçou nas palavras e ficou mais vermelha.
-Quer um pano?- Perguntei e ela me olhou confusa, sorri.
-Pano?- Perguntou.
-É, a baba está descendo aí no canto!- Respondi e passei o dedo no canto de sua boca, ela fez cara de brava e tirou minha mão.
-Idiota, só quero minha pulseira!- Respondeu e cruzou os braços.
-Entra!- Falei e abri espaço para ela passar, mas permaneceu no lugar e me olhou pensativa.
-Entra garota, eu não mordo não!- Falei e ela me encarou.
-Está sozinho?- Ela perguntou analisando a sala, sem entrar.
-Sim, estou sozinho!- Respondi confuso pela pergunta.
-Desculpa, não confio em garotos!- Ela respondeu e me pareceu desanimar.
-Não vou fazer nada com você, estou convidando para entrar e não ficar esperando aí fora!- Falei e ela me pareceu pensar de novo.
-Vem!- Seguro sua mão e puxei para dentro, ela ficou parada e quieta.
Subi até meu quarto e peguei a pulseira, desci de novo.
-Aqui!- Sorri e entreguei.
-Brigada!- Agradeceu e pegou sem graça.
-De nada... Só isso que deseja?- Perguntei e cheguei mais perto, ela novamente me olhou de cima a baixo.
-Não, quer dizer... É, só isso!- Andou rápido em direção a porta.
-Calma!- Falei andando até ela, me parecia nervosa.
-Tenho que ir!- Parou perto da porta esperando que eu abrisse.
Fui até ela mas não abri, Alisson andou para trás e encostou na porta trocando olhares comigo, ela me pareceu perder o "medo" em olhar nos meus olhos, desviei para a boca dela e... Meu Deus, que vontade de sentir seu gosto.
-Fica... Mais um pouco!?- Falei ainda olhando sua boca e parecia ficar mais rosa, combinando com seu tom de pele.
-O que... Você pensa que está fazendo?- Ela perguntou falando baixo e olhou pra minha boca, sorri e cheguei mais perto.
-Quero saber como é!- Respondi e coloquei a mão em seu rosto deslizando para sua nuca, senti a pele dela arrepiar.
-Go... Go... Gosto do... Que?- Ela falou mais baixo pela distância.
-Da sua boca!- Respondi mais baixo e fechei os olhos, comecei a sentir sua respiração acelerada e sorri por sentir suas mãos em minha barriga.
-Para de sorrir idiota!- Alisson me empurrou e abriu a porta, saiu.
-Oow...- Ia falar mas ela me interrompeu.
-Não me provoca garoto, precisa de muito mais para conseguir o que quer!- Andou em direção a sua casa.
-Você não me conhece, não vai aguentar negar por muito tempo!- Respondi provocando e encostei no batente da porta.
Alisson parou e se virou para mim sorrindo, veio até mim e cada passo que ela dava, minha barriga gelava cada vez mais.
-Tá me desafiando?- Ela perguntou e sorriu maliciosa.
-Estou!- Respondi e ela colocou as mãos na minha barriga, deslizou devagar até os ombros me fazendo arrepiar por inteiro.
-Hmm acho que você não aguenta!- Ela falou olhando para minha boca.
-Quer apostar?- Perguntei olhando sua boca.
-Aposto claro, e quem perder?- Ela passou as unhas no meu pescoço e desceu pelo tórax.
-A... A gente.. De.. De.. Decide isso... Depois!- Gaguejei arrepiado e ela sorriu, droga.
-Tenho que ir, tchau!- Alisson falou chegando mais perto.
Colocou as mãos na lateral da minha cintura e colou seu corpo no meu, beijou minha bochecha de raspão e saiu. "POR QUE EU FUI APOSTA ISSO???".

*Alisson

Entrei em casa e não tinha ninguém na sala.
-MÃE??- Gritei chamando e ela saiu da cozinha.
-Oi?- Ela me olhou confusa com o grito.
-Vou sair com um colega hoje, posso dormir aqui?- Perguntei e ela sorriu.
-Não precisa pedir permissão sobre isso, a casa também é sua!- Respondeu e voltou para a cozinha.
-Vou buscar minhas coisas na casa do papai então!- Falei e sai de novo.
Cheguei e peguei meu celular, eram 15h então eu subi para o meu quarto e arrumei minha bolsa, coloquei o básico para ficar com a minha mãe, um livro e meus cadernos para as aulas de amanhã. Terminei tudo que tinha para arrumar e voltei para a casa da minha mãe, cheguei as 16h e estava cansada então coloquei meu biquíni e peguei uma toalha, desci e entrei na piscina que estava quase temperatura ambiente, mergulhei e ouvi a voz da minha mãe me chamar.
-Mãe?- Respondi e ela estava parada na borda.
-Tem um garoto lindo lá na porta, ele quer falar com você, disse que quer te entregar algo!- Respondeu sorrindo.
-Ele pode entrar?- Perguntei sem jeito.
-Vou chama-lo!- Respondeu e saiu do local.
Esperei e logo avistei Linique vindo até mim com... Um moletom?. Sai da água.
-Oi linda!- Linique falou sorrindo.
-Oi lindo!- Sorri e retribui o elogio.
Parei em sua frente escorrendo e os olhos pele percorreram meu corpo de cima a baixo.
-Olha a baba, está escorrendo!- Passei o dedo no canto de sua boca.
-Ha. ha. ha. Casa bonita!- Ele falou olhando em volta.
-Obrigada!- Sorri e dei um beijo em sua bochecha, por alguns segundos senti ele quase virando o rosto.
-Queria?- Perguntei e ele sorriu.
-Muito, mas não vou te dar essa vitória!- Respondeu e sorriu malicioso.
-Tem medo de se molhar?- Perguntei e deixei a distância de nossos corpos mínima.
-Não fui feito de açúcar!- Puxou minha cintura tirando toda a distância.
Sentir suas mãos me fez arrepiar, passei os braços em volta de seu pescoço e ele parecia morrer de vontade, olhei por cima de seu ombro e me afastei.
-Tatto, tem choco...- Parou de falar quando viu Linique, salva pela Sophia.
-Tem meu amor!- Respondi.
-Aonde?- Perguntou indo para a cozinha.
-Eu pego para você!- Respondi e fui andando.
Passei pelo Linique e olhei para ele que deu um sorriso lindo, peguei o chocolate para Sophia e ela subiu para o quarto dela.
-Sua irmã?- Linique perguntou vindo até mim.
-Um amorzinho né?- Sorri e ele chegou mais perto.
-Com certeza!...- Respondeu focado na minha boca, puxou meu rosto e minha barriga virou gelo puro.
-Tenho que ir!- Terminou a frase e beijou minha bochecha de raspão, que garoto idiota.
-Okay...- Fui até a porta e ele sorriu.
-Tchau linda!- Falou saindo.
-Tchau lindo!- Respondi o elogio e fechei a porta.
Entrei e peguei meu celular, eram 17h54, me sequei e subi para me arrumar, afinal, não iria deixar Gustavo esperando...

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MAIS UM CAPÍTULO AQUIII, ESPERO QUE ESTEJAM GOSTANDO DA HISTÓRIA, CASO A HISTÓRIA CRESÇA MAIS RÁPIDO, TERÁ OUTRO LIVRO QUE ESTOU ESCREVENDO!! AJUDEM A DIVULGAR, AMO VOCÊS DE CORAÇÃO!!!♥♥♥♥♥♥♥♥