"Descobrindo mais"

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PENÚLTIMO CAPÍTULO GALERAAAA, APROVEITEM A LEITURA E COMPARTILHEM COM UM AMIGO!!.❤️❤️
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*Miguel.

Tomei um banho para relaxar, ter passado um dia tenso desses me deixava nervoso, porém, ainda não havia acabado. Vesti meu shorts jeans e desci as escadas, passaria na mansão ainda, ouvi meu celular tocando e peguei o mesmo, era Christopher.

Ligação On.

Miguel: Alô!
Christopher: O senhor precisa vir até a delegacia!
Miguel: Aconteceu algo?
Christopher: Nada grave, apenas querem falar com o dono de nosso grupo, e algumas coisas sobre a gangue!
Miguel: Okay, estarei ai em vinte minutos!

Ligação Off.

Comi meu lanche, subi novamente para por uma camiseta e sai em direção a delegacia da cidade.

15 Minutos depois.

Estacionei meu carro em frente a delegacia e adentrei no edifício, tudo em preto e branco com um ótimo aroma no ambiente.
-Pois não?- A atendente disse se dirigindo a mim.
-Miguel, me chamaram aqui!- Respondi e ela abriu um sorriso me analisando de cima a baixo.
-Estão a sua espera Sr.Miguel! Siga-me por favor!- Ela respondeu.
A atendente informou e começou a me conduzir pelos corredores do local, ela olhava algumas vezes... "Tenho cara de comida?", chegamos até uma sala e ela se despediu com outro sorriso largo, fiz o mesmo e entrei na sala... Toda arrumada, bem detalhada com quadros e pinturas na parede, um homem uniformizado estava me observando com alguns papéis na mão.
-Sr.Miguel?- Ele perguntou.
-Sim!- Respondi.
-Delegado Filipe! Sente-se por favor!- Ele pediu e eu fiz. -Estava pesquisando algumas coisas a seu respeito!- Ele disse me olhando.
-Prossiga!- Pedi me ajeitando na cadeira.
-O senhor tem um grupo grande de tecnologias pela cidade, certo?- Ele perguntou me encarando.
-Sim! Todos trabalham em minha mansão! Com autorização do governo!- Respondi e ele lançou um breve sorriso.
-Perfeito, mas não é sobre isso que irei falar! Ou pelo menos não é o que eu pretendo!- Ele terminou e guardou a papelada.
-E então o que seria?- Perguntei e ele entrelaçou os dedos das duas mãos.
-Queremos você e sua equipe... Trabalhando para a polícia!- Ele falou tão sério que eu não pude evitar o riso.
-Trabalhar para a polícia?- Perguntei entre meus risos para ter certeza da oferta.
-Sim... Algum problema?- Ele perguntou sério.
-Claro, eu não trabalho para ninguém, trabalham para mim!- Respondi cessando os risos e ele arqueou as sobrancelhas.
-O senhor e seu grupo podem receber 50% de nosso salário mensal! É uma ótima oferta!- O delegado insistiu.
-Eu não trabalho para ninguém, e o senhor, delegado, não tem nem a metade de 50% para pagar meus homens mensalmente!- Respondi sério e ele me pareceu pensar.
-Quantos anos o senhor tem? Porque para ter um grupo grande de tecnologia requer experiências, não? Sr.Miguel.- O delegado falou irônico.
-Idade suficiente para ter minhas responsabilidades e pagar meus homens! Não devo explicações a você!- Respondi no mesmo tom irônico.
-Okay.... Mas vocês são bons e precisamos de homens assim por aqui!- O delegado falou pensativo e passivamente.
-E o que planeja?- Perguntei prestando atenção.
-...Não pode me... Vender? Alguns de seus homens?- Ele perguntou e eu novamente gargalhei.
-Eles não são meus escravos para serem vendidos!- Respondi em meio gargalhadas.
-...Leve a sério, eles trabalham para você!- O delegado disse ficando irritado.
-Me faça levar a sério! Eles não são obrigados, apenas me ajudam em tudo!- Falei parando de rir.
-Podemos ter uma parceria então!- "Finalmente ele disse algo que preste".
-Hm, interessante... E como seria?- Perguntei ficando sério.
-Bom... Como eu disse, precisamos de mais homens como os seus... Então, você pode mandar alguns durante a semana, vai ser tipo trabalho extra para eles! Receberam por isso!- O delegado disse com um início de sorriso esperançoso em minha resposta.
-E o que eu ganho com isso?- Perguntei e ele sorrio.
-Um distintivo!- Ele respondeu... Me pareceu "bom?".
-E eu vou usar para que?- Perguntei e ele pegou alguns papéis novamente.
-Está aqui... Se tiver um distintivo original... Pode ter alguns privilégios na sociedade!- Ele explicou e me mostrou o distintivo.
-É bonito... Mas... Que tipo de privilégios?- Perguntei pegando o mesmo na mão.
-Podemos te dar autorização para ter armas, pode nos chamar para qualquer trabalho que precisar de meus homens, etc!.- O delegado disse.
-Bom... É...- Pensei.
-Pode ter um tempo para decidir!- Ele sugeriu.
-Quanto tempo?- Perguntei e ele me pareceu pensar.
-Uma semana!- O delegado respondeu.
-Fechado!- Respondi me levantando.
-Ótimo... Espero que pense bem!- O delegado falou se levantando junto com um sorriso de orelha a orelha.
-Pensarei!- Respondi e apertei a mão do mesmo.
Sai da sala do tal delegado e andei pelos corredores, seria um belo lugar para ter um escritório, passei pela atendente e ela me lançou um breve olhar de cima a baixo novamente, fui até ela antes de sair do edifício.
-Que horas sai do trabalho?- Perguntei ao chegar perto da mesma.
-O que?- Ela se fez de desentendida.
-Me diga... Pâmela.- Li o nome em seu crachá. -Que horas você sai daqui?- Perguntei mais claro, ela sorriu.
-Só às 21h!- Ela respondeu.
-Passo aqui às 20h55m!- Falei e ela ficou quieta.
Pisquei e sai do edifício.

Conto De Fadas?Onde histórias criam vida. Descubra agora