No Pub.
-vamos para algum lugar?
-claro Mario!
Os dois se levantam e pegam um táxi
-ao Mirante Dona Marta por favor!(o taxista anda)
-bem Julia, você é linda(colocando sua mão nas coxas dela)
-obrigada(se afastando),mas eu não quero nada!
-ele se acenta mais próximo e põe sua mão nas pernas de Julia de novo
-por favor taxista me leve para casa, eu moro no Leblon, rua .......
-ah não vai para casa né?
-vou sim senhor, o senhor me prometeu uma noite com amigos, e nós jantamos a sós, agora a gente ia para algum lugar legal, o senhor fica me assediando, além de tudo, sou sua advogada, e na lei e na ética, não pode ter envolvimento entre cliente e funcionários da empresa!
-está bem, eu prometo que não farei nada, tem algum bar perto de sua casa?
-tem sim, se o senhor prometer só termos uma conversa?
-claro, vamos até ele então.
-moço o senhor pode continuar sua rota.(ele resonde "está bem", e continua seu trajeto de volta ao Leblon)
-bem, a senhora nunca namorou após seu marido falecer?
-não(eu dou uma risada), por que do interesse?
-nada, vai que depois desse processo não rola uma coisa a mais(sorrio de lado, aquele meu sorriso sedutor)
-quem sabe?(sorrio de novo, e penso: ahhh, esse homem não passa de um sedutor barato, ohh meu Deus)
-bem, e aquele advogado, separado também?
-sim, olha que coisa, da minha "família", a maioria é separado, meus pais morreram num acidente, minha irmã é divorciada, minha sogra (dou um riso), é viúva assim como eu, e minha cunhada, é separada de meu cunhado e sócio Cláudio Moraes.
-então seria uma família de advogados, e por que você chama sua ex-sogra, como se fosse atual?
-bem, minha filha faz estética, e meu sobrinho, bem faz algo como engenharia ou arquitetura, nem me lembro(dou uma gargalhada), e chamar a Marta de sogra é um hábito, sem contar que não uso meu nome de solteira, prefiro ficar assim, daí ninguém divide nada.
-esse seu sócio, não é mais casado com ela no papel, e não perdeu nada...
-o quê? (Dou uma gargalhada), ela não quis saber do escritório, porém, da casa e de um salário fixo de 10mil reais(metade do que Cláudio ganha, fora comissão)
-e você, se usasse seu nome de solteira?
-bem, eu perderia o direito de metade das ações, meu marido e eu éramos donos juntos de 70% do escritório, como ele faleceu, resolvi dividir a responsabilidade igual, então não vou perder isso!
-não tem um jeito?
-não, vamos mudar de assunto, minha vida particular não interessa mais!(vejo que o assunto ia para um outro caminho, a cama).
-está bem doutora!
-você, foi casado durante anos?
-sim, longos anos (dou um sorriso), mas a gente resolveu se divorciar, ambos os dois não éramos mais felizes, ela tinha um namoradinho e eu levava chifre!
-você?? Cuiudo(dou um berro), não isso é palhaçada, cadê a câmera???
-calma, eu não levei chifres sozinho, logo no início do nosso casamento, eu conheci uma mulher, ah ela tinha cabelos negros, vivemos juntos por um tempo em Copacabana, o nome dela era Helena, me separei da minha mulher duas vezes por ela, mas escolheu ficar com um outro homen, e eu fui enganado por ele duas vezes!

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O Cunhado!
Ficção GeralUm história de amor, cumplicidade e enganação, espero que gostem!