3-experiencias

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Sempre soube que a alma é grande e o espírito é eterno, temos inúmeros sinais e fatos que explicam isso.

Convencida de que a vida ao qual tinha, não era a minha,  me tomei a perguntar o porquê? Inúmeras vezes, questionei me sobre a vida, e sobre as coisas, ninguém me entendia, então vivi só, Henrik, meu irmão, era mais terreno em suas questões.

Adorava tudo em relação a algo material ou coisa parecida, ambos tentávamos nos entender, coisa que todo irmão costuma fazer,  me ajudava em relação as tarefas sobre estudo, e as vezes se colocava a passar seu tempo brincando comigo.

26 de outubro de 2004.

O despertador tocando avisa me sobre o levantar de alguém, ao julgar pelos passos rápidos a madeira  do chão, imaginei que fosse minha mãe, toda manhã por volta das 6 horas, costumava as pressas acordar para ir ao trabalho.

Nesse dia, estava atrasada, em seguida ouço apenas o bater da porta assim que sai.

Estranhando a atitude, afinal, costuma se despedir, quando dava sua partida. E ouvindo sons estranhos ecoando de seu quarto, tentei ignorar mais não pude.

Quase numa ação espontânea em leves passos  atrevi a me levantar, dando a volta em meu lado da cama, caminho em direção a cozinha, mais ao passar frente a porta do quarto de meus pais, sinto a presença arrepiante de algo.

Logo meu coração se acelera, e aos poucos sinto o aumento de minha respiração. Mesmo tendo receio, tive a impressão de que realmente precisava descobrir o que era, quase em estado de choque volto meu rosto em direção ao seu quarto, aprecio o silêncio assim como o tormento de algo.

Estava vazio meio bagunçado, no entanto, vi claramente alguém caminhar, fazendo o chão de madeira abaixar e parecendo passos, pude sentir o "ser" caminhar até os pés da cama, e inerte em um curto Estado de choque  acompanho o leve movimento que fez ao sentar se, a cama. a mesma afundou  dando  o demonstrativo de que realmente ali estava, diante de meus olhos parou arrepios em meu corpo sobem, sinto o mesmo me observar.

Um grito de horror escapou de minha boca, mesmo sabendo de que nada adiantava, assim como um choro desesperado toma me por inteira, só então Percebo que meu irmão ainda estava em casa, o mesmo com meus gritos, saiu correndo enrolado em uma toalha, no momento estava tomando banho.

- O que foi? O que houve?- ele pergunta enquanto me abraça, na tentativa minúsciosa de me acalmar.

- Te... Te.. tem alguém ali!!!- ainda em prantos tomada pelo medo, aponto para a direção, mostrando o vazio do quarto para ele, como se não bastasse, o " ser" teimou em se levantar como se nada tivesse acontecido, e vagaroso, sinto se afastar, pude jurar, que para ele aquilo não tivera sido nada.

Henrik, não entendeu o motivo de meu desespero, também não recordo se tenha dito algo a minha mãe sobre o ocorrido, apenas tive a certeza nesse dia que o sobrenatural é real, o pior ainda estava por vir, teria que ficar ali sozinha, Henrik iria ao colégio, e eu, diria que não tinha aula nesse dia, não recordo o que houve depois, acredito, que sai e passei horas ao lado de fora da casa, era de meu costume fazer isso, quando o medo me atormentava.

Desde então as coisas teimaram em piorar, passos em casa e coisas que caiam sem explicação, sons estranhos de algo a cair no telhado, sensação de sufoco quase o tempo todo.

Por alguma razão desconhecida, sempre soube que isso era real, sabia de coisas, que para minha idade não eram de se saber, até via a energia das pessoas sobre suas cabeças, é uma forma acinzentada, mais puxado para o tom branco, isso saia das pessoas, acredito que seja a forma pensamento, imaginava que os "seres" sobrenaturais não teriam acesso aos nossos pensar, estava errada.

Tudo na vida funciona na lei da atração, com o passar do tempo fui aprendendo, mais a frente direi o porque.

Em outra hora, Lorena, ganha um boneco de época, era antigo, seu nome "fofão" dizem que trazia alegria a criançada, não para mim, com aquelas Buchechas enormes nariz encolhido, cabelos arrepiados, sem falar na estrutura estranha que era feito, ela adorava o mesmo, e eu outra vez não gostava.

Foi então que ela teve a brilhante idéia de pendura lo a parede aos pés da minha cama, pronto! Foram noites sem sono, não só isso, ele aparecia em lugares diferentes em que estava, as vezes sentia mecher seus olhos verdes, essa sensação não era só minha, Jerry também sentia isso, e não gostava daquilo.

Toda vez que tocava aquele brinquedo, sentia um arrepio, era algo frio, então, o jogava em um canto, mais logo minha mãe teimava em coloca lo no mesmo lugar.

Toda vez que tocava aquele brinquedo, sentia um arrepio, era algo frio, então, o jogava em um canto, mais logo minha mãe teimava em coloca lo no mesmo lugar

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