Vendida

Capítulo 7

Ao abrir os olhos notei a luz da manhã que via da janela, senti as minhas costas doloridas, braços músculos me abraçavam, Álvaro dormia do meu lado. Eu não estava mais naquele quarto de horror. Tateei meu corpo procurando algum sinal de que ele havia me violentado enquanto eu estivera desmaiada, mas não encontrei nada, tentei me levantar, mas ele me abraçou com mais força.

- Não, não faça isso! Não! Gritou ele.

Estava tendo um pesadelo, Álvaro gritava com muito pavor. Fechei os olhos novamente e acabei adormecendo.

Acordei com um beijo quente nos lábios. Abri meus olhos reconhecendo os olhos cinza. Entrei imediatamente em pânico.

- Não precisa ter medo minha Lola, eu não queria machuca-la ontem. Tome estes analgésicos para dor.

- Você é doente! Gritei, mas aceitei o remédio, pois a dor era muito incomoda.

- Não chegue perto de mim. Disse furiosamente.

Ele me olhou nos olhos demoradamente, eles estavam famintos, mas também parecia arrependido.

Ele deixou o quarto, logo em seguida uma mulher veio fazer um curativo nas minhas costas marcadas, eu fiquei o dia todo na cama, tinha medo de fechar os olhos, porque toda vez que pegava no sono eu via a maldita masmorra.

Alguns dias se passaram sem que Álvaro aparecesse, nesse período consegui me recuperar, todos os dias alguém vinha ver como estava até que ele voltou.

Álvaro estava vestindo um terno escuro, se sentou do lado da minha cama, pegando a minha mão com delicadeza pela primeira vez. Ele disse:

- Eu preciso de você Lolita. Não consigo fazer mais nada, a única coisa que eu quero é tê-la.

- Você já me teve há alguns dias, não está satisfeito?

- Não a violentei. Quando você desmaiou, a trouxe para cá, não queria tê-la machucado seriamente, se você tivesse colaborado...

Ele parecia uma pessoa completamente diferente falava de um jeito estranho, não era o mesmo homem demoníaco, ele estava mudado, o que me deixou ainda mais alerta.

- Eu colaboro com você, se você me tirar daqui. Preciso da minha liberdade de volta! Argumentei.

- Não posso. Preciso de você. Eu te procurei a vida toda, nenhuma das outras era como você, Lolita.

Que tola eu fui, é inútil argumentar com um louco, tentei jogar o jogo dele.

- Eu prometo ser mais boazinha da próxima vez... Ele me interrompeu beijando-me, seus lábios quentes forçaram os meus a se abrirem, eu tentei resistir, mas a sensação era tão boa que rendi. A sua língua se movimentava pela minha boca com intensidade, gemi, todo meu corpo ansiava por ele. As minhas mãos não queria me obedecer, toquei seus bíceps, desci a minha mão por sua barriga, apalpei seu pau duro, gemi de prazer. Eu o queria imediatamente. Eu não conseguia mais parar. Comecei a lamber seu corpo sentindo o seu gosto salgado, ele tirou a minha camisola sem qualquer resistência minha. Beijou o meu pescoço e foi descendo até encontrar meus peitos que ansiavam por ele há muito tempo. O desejo me cegou quando a sua língua quente começou a chupá-lo.

Não conseguia aguentar mais, estava fora de mim. Abri as pernas me oferecendo a ele, puxei seu tronco para mim, arfei:

- Agora... hmmm

Ele entrou dentro de mim com força, me penetrava cada vez mais fundo.

- Minha Lola, você é tão deliciosa.

Ele gemia cada vez mais alto, eu gritava enlouquecidamente sentindo que a explosão estava vindo, ele se movimentou mais rápido até que tive uma combustão de prazer.

Eu arranhava as suas costas enquanto tremia na cama, saciada daquele fome que me consumia desde o dia eu que pus os olhos em Álvaro.

Foi então que comecei a sufocar, minha garganta era apertada por mãos que pareciam de ferro. Chutei. Cravei as minhas unhas em suas costas, mas o aperto continuava. Não conseguia respirar a sensação era torturante. Minha visão foi perdendo o foco, os olhos diabólicos, ficaram embaçadas.

Nesse momento as mãos do meu pescoço se aflouxaram. Comecei a tossir sem parar. Comecei a respirar de novo com dificuldade. Desabei na cama, zonza.