Capítulo 4 - Adaptação.

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- Por favor sente-se. - Disse um homem com uma aparência jovem e bonito.

- Com licença, voce é o Sr. Jones? - Perguntei enquanto estava me sentando em uma das cadeiras que estavam em frente a sua mesa.

- Sim, sou eu mesmo. Eu sou o diretor, Henrique Jones.

Quando caminhava pelos corredores eu imaginava que ele seria mais velho. Mas é um homem jovem.

- Sei o que você deve estar pensando. Mas não se engane. Apesar de ter uma aparência bem jovem, tenho 105 anos.

- O que? - Ele riu. - É verdade. Acabo de me lembrar sobre a história da flor que a Syuk disse.

- Então não preciso ficar uma hora só  explicando tudo. - Ri. - Mas ela te disse sobre a decisão dos sábios?

- Sim.

- Então você já está a par da situação. - Assenti com a cabeça. - Para sabermos se você pode ou não usar magia, você terá um treinamento com um de nossos alunos. -Uma garota entrou pela porta. - Esta é a Bianca Gomes. Ela irá treinar você. - Ela aparentava ser uma pessoa inteligente, nobre e educada. Mas havia alguma coisa no olhar dela que me deixava inquieta. Não sabia bem dizer o que era, mas ela não me parecia nada confiável. Por mais que ela estiver sorrindo, o olhar dela revelava que por dentro ela estava com raiva e ódio. - Ela vai te ensinar um dos feitiços mais fáceis para come...

- Não - Diisse interrompendo.

- Não o quê ? - Perguntou o diretor.

- Me desculpe, mas eu não quero que ela me ensine.

- Porque não?

- Por nenhum motivo específico. Mas eu prefiro escolher quem irá me ensinar.

- Claro, como quiser. Pode se retirar Bianca. - Ele faz uma pausa e espera ela sair. - Então quem você quer que te ensine?

-Não sei ainda. Preciso conhecer ou só observar os outros alunos que saberei.

- Sim. Vá para o refeitório durante o almoço e faça a sua escolha.

- Ok.

- Mas antes de ir, me diga o seu nome.

- Ah! Meu nome é Suzana Custier.

- Belo nome!

- Obrigada.

Ele se levantou, foi até um canto da sala, abriu um baú e de lá pegou um graveto.

- Aqui está. Deve servir para você por enquanto. - Disse me entregando o graveto.

- O que é isto?

- É uma varinha mágica. Ela irá te ajudar em seu treinamento. Ela é perfeita para iniciantes.

- Obrigada por tudo.

- Tenha um bom dia. - Disse para mim enquanto eu saia da sala.

°°°

Eu estava andando pelos corredores leste da escola e pensando em como escolher alguém para me ensinar. Seria muito difícil escolher a pessoa certa, essa pessoa só deveria ser confiável.

Enquanto andava, admirava pelas janelas as flores que estavam no jardim do lado de fora. O jardim estava repleto de lindas flores, mas uma me chamou atenção, era uma rosa azul que estava bem no centro do jardim. Os raios do sol tocavam as suas pétalas e a deixava ainda mais linda. Me aproximei das janelas para vê-la melhor. Encostei o meu rosto no vidro e sorri admirada. Mas alguns alunos viraram o corredor e eu me afastei assustada. Olhei mais uma vez para fora e a flor não estava mais lá, entao resolvi prossegui o meu caminho pelo corredor.

Agora estava na hora do almoço. Não fazia a mínima ideia de onde era o refeitório. Acabei me encontrando com um grupo de garotos.

- Com licença, vocês podem me informar onde fica o refeitório?

- Uau, é a garota do Damon!

- Ham? - Fico surpresa.

- Você é a garota que beijou o príncipe durante a confusão no ritual, não foi?

- Sim, sou eu.

- Eu sabia.

- Corajosa, fez o que muitas queriam.

- Me desculpe mas podem me dizer aonde fica o refeitório?

- Sim. - Disse um dos rapazes que estava no fundo do grupo. - Estamos indo para lá agora, se você quiser nos acompanhar?

- Ah. Obrigada, eu quero sim.

- Nos desculpe pelas perguntas e os risos. Mas no momento é o que mas se fala.

- Estão desculpados. Sei que o que aconteceu foi muito inusitado e bem repentino. - Disse para tentar aliviar um pouco da tenção.

- Oi meu nome é Jorge. - Ele finalmente se apresentar.

- O meu é Suzana.

- É um prazer conhecê-la.

- O prazer é todo meu.

- Posso lhe perg... Esqueça, melhor não.

- Pode perguntar qualquer coisa, eu não me importo.

- Verdade?

- Sim. - Respondi enquanto sorria delicadamente para ele.

- Olha, todos querem saber, então vou lhe perguntar. Por que a senhorita beijou o príncipe Damon?

- Hahaha! - Ri. - Na verdade, nem eu sei o verdadeiro motivo. - Eles riram.

- Pronto, chegamos. - Disseram em coro.

- Obrigada rapazes. Muito obrigada.

Eles entraram no refeitório e eu continuei ali parada na entrada do refeitório. Ele estava cheio de pessoas. O som de suas conversas ecoavam pelo local. O barulho era tão alto,  todos aqueles rostos novos e desconhecidos me deixavam em choque. Tudo aquilo me fez lembrar de Patrick, e de suas gritarias que me faziam ensurdecer. Bem, acho que isso que é ter um trauma.

- Olá, está tudo bem com você? - Perguntou a cantineira.

Quando ouvir isso, voltei a realidade.

- Sim estou bem.

Peguei comida e comecei a olhar em volta para escolher onde me sentar. Avistei uma mesa no meio do refeitório que estava quase vazia. Já estava decidida que era lá, até que...

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Continua no próximo capítulo.

    
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Nota da autora: Olá para todos os leitores, gostaram deste capítulo? Se sim, deixe o seu voto por favor e comentem o que acharam da história.  Muito obrigada, beijos e até o próximo capítulo! ♡♡

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