part 11

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Jungkook chamou um táxi e seguiu para o centro de Jeju. Na avenida principal, se sentiu totalmente perdido. Não perdido no sentido geográfico, e sim mental.

A opção mais óbvia era um livro. Mas havia razões para ele não escolhê-la:

Era óbvia demais. Presentes têm de surpreender, ou estaria Jungkook querendo surpreendê-lo? Cale a boca, subconsciente, Taehyung já deve ter lido todos os livros do universo, o Jeon não queria lhe dar um presente repetido, ele não fazia a menor ideia de que tipo de livro ele lia – Julia e Sabrina? Não, não faz o tipo dele, guerra, policial, arquitetura, física? Química?

A cabeça de Jungkook era um caos total.

Ele se pôs a andar a esmo pela avenida, ignorando aqui e ali olhares insinuantes. Passou por várias lojas, as despachando uma por uma.

Roupas? Que presente mais sem graça. Uma jóia? Taehyung não parecia o tipo. Sapatos? Nunca prestara atenção nos sapatos dele...

Jungkook chegou até a praça. Havia andado pela avenida sem escolher nada. Aborrecido, se sentou em um banco, tentando pensar.

O que eu quero? Pensou, tentando clarear a mente. Surpreendê-lo, respondeu. Por que... bem, não sei! Exclamou para si mesmo, fazendo um gesto exasperado com a mão.

Ok, se acalma. Para surpreendê-lo, tem que se fazer algo que ele não espera. Gênio... Enfim... Deixa eu ver... o que Taehyung nunca esperaria? Uma coruja empalhada?

Jungkook se permitiu um minuto tentando imaginá-lo ao receber o lindo presente, depois sacudiu a cabeça, voltando à realidade.

Melhor não. Humm... Jóias... não consigo vê-lo ficando exatamente surpreso com isso. Feliz, talvez, mas nenhuma emoção a mais. Droga.

Foi quando passou uma garotinha de mãos dadas com os pais.

Epifania

Não, não a garotinha.

O que ela abraçava.

X—-X

Perfeito, Jungkook! Exclamou ele para si mesmo, se congratulando por ser tão... perfeito. Ele estava no banco de trás do táxi, os presentes (Mais de um. Garoto de sorte.) arrumadinhos ao seu lado.

Jungkook passara os últimos trinta minutos rodando a avenida e outras ruas paralelas, em busca de três coisas, três coisas que Taehyung nunca esperaria.

Há, eu sou demais.

x—-x

Pagando alguns wons pela corrida e alguns trocados a mais (o dinheiro não era dele mesmo), Jungkook saiu do taxi em direção a casa.

Entrou, não se surpreendendo ao encontrá-la vazia no primeiro andar, pois podia ouvir o barulho do chuveiro lá em cima.

Se sentou no sofá, colocando os presentes sobre a mesinha e os admirando.

Talvez, pensou Jungkook, eu deva trocar de roupa.

Ele subiu rapidamente as escadas, parando em frente ao armário com suas roupas, "vamos ver o que trouxeram pra mim" disse ele enquanto remexia as roupas procurando algo para vestir.

- Ah há! – Jungkook gritou quando encontrou um smoking junto de uma blusa social branca, colocou-o o mais rápido que conseguiu, calçando um sapato social com a mesma velocidade.

O cheiro da cozinha estava bom, admitiu Jungkook descendo as escadas, indefinível, mas bom. Logo, esse cheiro culinário se mesclou com outro – um perfume suave e acalentador. Ele soube que Taehyung estava descendo as escadas, e se levantou para esperá-lo.

Já voltou? – perguntou Taehyung, surpreso.

Uau. Se Jungkook tivesse um pouquinho menos de presença de espírito, teria se boquiaberto. Taehyung vestia um smoking assim como o dele, o tecido cintilava, e era um pouco justo em suas coxas, principalmente em sua bunda, o que a marcava bem, seus lábios avermelhados imensamente realçados pelo brilho labial.

Não – disse Jungkook tentando recobrar o controle. – Estou lá ainda.

O jantar já está pronto.

Não quer os presentes primeiro?

–Hum... O que você trouxe?

–Tem de abrir para descobrir. Agora ou depois?

–Agora – respondeu Taehyung, sem se conter.

Um número de um a três.

–Como?

–Me diga um número de um a três.

–Dois, eu acho.

- Vejamos... – Jungkook fez um gesto teatral, apanhando um buquê de flores.

Obrigado – respondeu Taehyung, ainda olhando as rosas vermelhas.

Um ou três?

–Como?

–Qual vai ser o próximo?

–Tem mais?

–Não, eu fiquei quase uma hora na rua para comprar um buquê de flores.

–Idiota. Um.

– Hum... – murmurou Jungkook, lhe estendendo uma caixa mais fina que comprida.

Taehyung pôs as flores sobre a poltrona e abriu a caixa – bombons em formato de coração.

Own! – fez ele, incapaz de se conter.

Assim você parece uma adolescente – ponderou Jungkook.

Ai, fica quieto, vai.

Jungkook riu.

E, agora, por último e melhor... O presente número três!

E lhe entregou uma caixa perfeitamente quadrada, com um antiquado laço vermelho em cima.

Taehyung desfez o laço habilmente, tirou a tampa e uma expressão de surpresa, carinho, emoção e felicidade tomou seu rosto, fazendo-a sorrir.

Ele tirou o cachorrinho de pelúcia da caixa.

Era preto com alguns pelos brancos em suas patas e próximo ao focinho, não tinha mais que vinte e cinco centímetros de altura, sorria fofamente para ele e parecia bem macio.

Que fofo!

–Repito o que eu disse sobre o adolescente.

–Cale a boca. Ele é tão meigo!

–Dá vontade de abraçar – confessou Jungkook.

Obrigado – agradeceu o Kim. Jungkook lhe fez uma reverência.

Missão cumprida Jungkook, você é foda!

Taehyung pegou as flores e fez um bonito arranjo em um vaso sobre a mesa.

Pronto para jantar?

-x-x-x-x-

Lembrando que essa história é uma adaptação, a versão original você pode acessar no perfil da LANAWIIINTERS.

The Experiment • kth + jjkOnde histórias criam vida. Descubra agora