Capítulo sem título 18

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Capitulo 18: Sinais de Guerra

As balsas desceram rio abaixo seguindo a correnteza, o rio era largo e varias outras balsas também desciam o rio, ao que parece vários tipos de mercadorias são transportadas desse jeito, os guardas ficavam nas extremidades da balsa olhando constantemente para a superfície da agua, de vez em quando eles perfuravam a superfície da agua com a lança, e agua imediatamente ficava machada de vermelha.

As terras as margens do rio, na medida em que nos movíamos eu vir ruínas, vi castelos e portos, nesses portos frequentemente os guardas frequentemente tinham que pagar tarifas. Os outros cativos estavam sentados em silencio, nos olhos você podia ver uma mistura de emoções, raiva, medo e aceitação.

No fim da noite nos desembarcamos em um  porto improvisado, depois que todos desceram nos fomos comandados a caminhar novamente por uma terra semi árida. Estava escuro, mas nenhuma tocha ou lamparina foi acessa, os escravos andavam próximos aos guardas, como se eles fossem deuses protetores, todos estavam alertas.

Craccc!

Um barulho soou do lado direito do grupo, todos os guardas entraram em formação com suas lanças, logo em seguida um lagarto de 3 metros de comprimento avançou contra os guardas, os guardas pareciam acostumados a lutar juntos e com movimentos fluidos de lança eles perfuraram a besta de 3 ângulos diferentes, a besta morreu silenciosamente.

Logo após o lagarto ser morto, os escravos começaram a ser atacados, os ataques vinham de cultivadores, e ataques de fogo e terra acertaram uma grande quantidades de cativos, os ataques não matavam imediatamente, mas feriram uma grande quantidade de escravos, gritos desesperados começaram a soar. Os rostos dos guardas imediatamente escureceram, eles imediatamente tentaram atacar as pessoas os atacantes, mas esses recuaram, os guardas começaram a matar os escravos que gritavam e choravam, mas foi em vão o barulho alto de choro e lamento atraiu varias bestas.

Vários escravos começaram a correr aleatoriamente, eu fiquei alerta pronto pra correr ou lutar, uma besta lagarto veio em minha direção, eu tentei me esquivar da investida da besta e lancei uma bola de fogo, o ataque parece não ter tido nenhum efeito o lagarto com os dentes como navalha pegou um do outros cativos, eu criei mais bolas de fogo e o lagarto usou o rabo como um chicote e me atacou. Eu fui lançado a pelo menos 10 metros, caído no chão eu vi um guarda fazendo sinais para os outros, depois disso ele gritou:

"Abaixem se!"

Aquele guarda parecia ter o controle dos nossos colares pois todos os cativos se abaixaram com se estivessem sincronizados, assim que todos se abaixaram um circulo de fogo poderoso passou por cima de nossas cabeças, esse foi um ataque de área, todas as bestas e inimigos foram atingidos em cheio, e o próximo comando veio:

"Me sigam!"

Todos os cativos começaram a seguir o guarda como um exame de abelhas seguindo a rainha, mesmo assim nos sofremos ataques durante o percurso, quando chegamos a uma certa distancia de uma cidade murada os ataques cessaram e os guardas finalmente pararam de correr.

Metades dos cativos havia sido mortos pelas bestas e pelos atacantes, todos fomos organizados novamente e caminhamos ate as muralhas, ao redor das muralhas a área parecia ainda mais desolada, do que algumas da cidades destruídas que eu vi ao longo do curso do rio, havia algumas trincheiras com guardas próximo ao portão e as muralhas em si também tinha varias partes semi destruídas, a impressão que eu tenho é que esse lugar sofreu um grande ataque recentemente.

No portão uma mulher sentada em um palanquim cercada de protetores olhou com o rosto feio para os guardas.

"Pelo visto aquele velho não conseguiu mandar todos os escravos que foi contratado."

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