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Querido Chuck,

Cidade nova, escola nova e pessoas novas. Toda essa mudança estava sendo extremamente difícil, porém necessária.

Os primeiros dias foram um pesadelo que pensei não ter fim, 1º ano do ensino médio, a novata que chega no meio do ano, eu literalmente odiava tudo aquilo.

Não ter ninguém para conversar, eu estava perdida naquele lugar.

Até que você entrou nessa história, ano de 2014, em agosto, um mês depois da tortura de não ter nenhum amigo, eu te conheci querido Chuck.

Simpático, carismático, elegante e extremamente bonito. Quatro características que te define muito bem e todas elas acabavam com meu psicológico.

Viramos amigos, depois melhores amigos e chegamos a ficar algumas vezes (ou até muitas), mas nunca tornamos isso algo sério, até porque você não estava preparado para assumir algo além disso e entendi o seu lado perfeitamente.

Tudo ia bem, tanto a nossa amizade quanto todo o resto, mas como eu sempre estrago tudo, estraguei isso também, quando dos meus lábios saiu um "Eu te amo", foi totalmente espontâneo,mas acabou com o que a gente tinha.

Você ficou sem reação quando ouviu aquilo, de certa forma eu esperava uma reciprocidade da sua parte, mesmo combinando entre nós que não haveria sentimentos desse nível.

O mais engraçado é que não me arrependo de ter falado tudo isso para você, na verdade falaria novamente se precisasse, porque sim Chuck, eu te amei.

As quinze cartas • Concluída •Onde histórias criam vida. Descubra agora