Um.

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P.O.V Anna Evans:

Merda. Levantei de uma vez da minha cama... E muita merda... Estou atrasada! É hoje que o meu chefe me coloca na rua e eu preciso do meu emprego que eu tive muita sorte de conseguir já que eu entrei aqui quando ainda estava no penúltimo semestre de literatura como estagiária e mesmo sendo de assistente, eu sinto orgulho do que eu faço. E bom, serviu como experiência e ao que parece eles gostaram de mim já que me contrataram.

Corri para o banho já que acordei às 7:12 em ponto e eu tenho que está no trabalho mais precisamente às 7:55 pois o meu lindo chefe chega às 8 em ponto. Ele nunca se atrasa, aquele homem só pode acordar com as galinhas, fora o mau humor.

Não deu tempo eu tomar o meu café porque eu tive que literalmente correr para a editora. A sorte é que eu moro perto, mas correr de saltos, saia colada e até os joelhos, bolsas e pastas e tentando arrumar o cabelo não é fácil. Parei no Starbucks para pegar o meu café de sempre. A fila estava enorme mas como sempre, furei, Michael já sabia que eu sempre me atrasava e sempre deixava logo dois copos de cappuccinos prontos apenas esperando por mim.

Anna: Me desculpem... - fui até o balcão.

Michael: Anna! - sorri e ele me entregou os copos.

Anna: Pendura na minha conta, quando eu sair daquele inferno, venho acertar, hoje estou mais atrasada que o normal! - mandei beijos para ele e corri até a editora.

Um homem tão jovem e bonito daqueles deveria ser mais simpático... Enfim, isso não vem ao caso. Quando finalmente cheguei, quase depois de ser atropelada, corri até o meu andar mas no caminho atropelaram o meu café, ainda bem que foi o meu, se fosse o dele... Cheguei na minha mesa exatamente oito minutos antes do meu chefe, não serei demitida por atraso.

Organizei os papéis, pelo menos tentei, tirei da minha bolda o manuscrito que o senhor Mendes me pediu para revisar e o deixei separado.

Quando deu exatamente 8 da manhã olhei o elevador e no instante quem que as portas abriram, deixei uma mensagem no bate-papo privado dos funcionários:

O demônio chegou ao inferno.

Todos voltamos às nossas posturas mais corretas e sem conversas paralelas, esse homem irritado é um porre. Ele já é um porre sem está irritado, nesse estado de espírito é trezentas vezes pior. Peguei atrapalhadamente os meus papéis e o seu sobrevivente cappuccino e o cumprimentei, como em todos os dias.

Anna: Bom dia, senhor Mendes. Seu café. - sorri para ele amigavelmente, vai que um dia ele aprende a ser educado.

Shawn: Bom dia. - como assim ele me respondeu? Ele nunca faz isso! Até tropecei em meus próprios pés e é somente o que me falta, cair na frente do senhor Mendes. Eu apenas tropeço na frente dele, é diferente.

Anna: Senhor, aqueles manuscritos que o me pediu ontem. - tratei logo de ignorar o seu bom dia também, ele ainda é mal educado e apenas assentiu com a cabeça.

Shawn: Deixe em cima da minha mesa e venha comigo. - onde esse homem quer que eu vá?

Anna: Sim... - saí de sua sala e avisei novamente no bate papo que ele iria sair.

O segui até a sala de Yohan Brandt, não sei por quais motivos ele quis minha presença, mas ok, vai entender esse homem.

Shawn: Yohan. - ao entrar, fiquei próxima à porta com o meu tablet para anotar qualquer coisa que ele pedisse e fui olhar sua agenda para hoje.

Yohan: Shawn Mendes, o garoto prodígio.

Shawn: Yohan, você falou com James Olivier sobre a entrevista? - blá, blá, blá.

Marriage? - Shawn MendesOnde histórias criam vida. Descubra agora