A sonoridade estridente do bule de chá rompia o silêncio; o dia amanhecia arrastado e o sol ㅡ preguiçoso ㅡ se negava a aparecer.
Jungkook dormia profundamente e sua imagem serena me recordava pinturas renascentistas. Deus, como era belo.O cheiro dele impregnava o ambiente fundindo-se ao aroma acolhedor do chá de hortelã; as roupas permaneciam caoticamente jogadas por todo o quarto, indícios de uma noite inesquecível.
Os fios bagunçavam-se ao travesseiro e os traços adormecidos firmavam sua aura casta e angelical, diferentemente do que conheci na noite passada.
Ah, Jungkook, a sua dualidade me espantava mas me cativava na mesma frequência. Sempre gostei daquilo que não conseguia entender e você, Jeon, era um enigma a se desvendar. E volto sim a repetir: como era belo.De todos os seus ângulos, formas ou trejeitos (ouso dizer que até mesmo do avesso) você seria lindo e não me canso de dizer, e pra ser bem sincera, também não me importo caso meus versos se tornem um pleonasmo. Todos precisavam saber o quanto teu olhar irradiava graça; o teu sorriso venusto colorindo o nosso mundo.
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Jardim de Vidro, JK
Poetry"[...] Os vestígios de sua tão cativante singularidade subsistiram em cada recanto, como flores em um jardim de vidro." cr.: pjmgarden twitter: pjmfwgarden capa e banner por: @artDuzza / @YOONIERIS (Mars Graphics). ㅡ presente de aniversário para Jeo...