capítulo dois;

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2. Como ajudar seu amigo a conquistar o crush.

Jaemin estava entediado na aula de ciências, escrevendo o nome de todas as suas bias em ordem alfabética e cantarolando, quando um ser de cabelos castanhos o jogou uma bolinha de papel.

Lee Jeno.

Jaemin o fuzilou com o olhar, e jogou a bolinha de volta, acertando em cheio o olho esquerdo do capitão, que murmurou.

— Algum problema, Jeno? — Perguntou o professor ao ver o garoto praguejando baixinho.

— Não, senhor. — Ele respondeu, olhando para Jaemin em seguida.

Na sorriu debochado, e voltou a escrever em seu caderno, como se nada houvesse acontecido.

[ 🔮 ]

Após longas e entediantes horas naquela aula de ciências, o sinal bateu e Jaemin saiu da sala, apressando o passo para conseguir acompanhar Renjun no caminho do refeitório.

O Na chegou até a sala do chinês, e sorriu ao ver que estavam começando a sair. Deu "oi" a quem conhecia, e esperou o loiro sair.

No entanto, ao Renjun sair da sala, não foi desacompanhado como o de cabelos negros esperava, mas sim, com um garoto, cujo o abraçava de lado. Eles muito mal notaram a presença de Jaemin ali. O último citado ficou parado, olhando aquela linda e maravilhosa cena que lhe dava ânsia.

O de cabelos castanhos suspirou pesado, encostando na parede e vendo seu crush ir embora com um ser dissimulado cujo ele não fazia ideia de quem era, mas já odiava.

— Vish, acho que alguém teve uma desilusão. — A voz de Jisung preencheu seu ouvido, e logo a mão do mesmo se apoiou em seu ombro. — Oi, querido.

— Oi, Jisung... — Jaemin disse, desanimado.

— Aigoo! Que desânimo é esse? Vai me dizer que ficou assim por causa do Renjun? — Jisung fitou o amigo, que assentiu com a cabeça. Os dois começaram a andar juntos até ao refeitório.

— Ele saiu da sala com um garoto, sequer notou minha presença. — Na bufou.

O Park mordeu o lábio, e ficou em silêncio. Aquele simples gesto já era suficiente para Jaemin saber que ele estava escondendo algo.

— Por acaso sabe de algo que eu não sei? — Jaemin arqueou as sobrancelhas. Jisung fez que não.

— Renjun está te deixando doido. — O de cabelos azuis disse e, ao ver algo mais à frente, arregalou os olhos. Puxou Jaemin pela mão, correndo com ele até a fila da cantina.

— Mas o quê? Viu um fantasma? — Jaemin perguntou ao ver o rosto pálido de Jisung.

— Se Zhong Chenle for um fantasma, sim, vi. — O Park passou a mão no rosto, e o Na deu risada.

Chenle era um garoto bastante popular. Praticamente – se não totalmente – todas as garotas (e garotos) queriam sua amizade. E, bom, em meio a tantas pessoas que ele poderia querer, escolheu logo Jisung, o garoto que pisou em seu pé na aula de educação física e que logo mais derrubou suco em sua camisa.

Chenle era quase um Jaemin 2.0, só que não tinha crush em Renjun.

E, bom, Jisung era uma pessoa um tanto tímida, então, só faltava morrer de vergonha ao ver Chenle, visto que o mesmo já fez de tudo para conquistar o Park. E quando digo tudo, é realmente tudo.

Chenle não sabia como conquistar uma pessoa, nunca gostou realmente de ninguém. Eram as pessoas que gostavam dele, oras. Conquistar uma pessoa era difícil, ainda mais uma barata tonta como Jisung.

— Vou lá falar com ele. — Jaemin sorriu para o amigo de cabelos azuis, que o agarrou pelo braço.

— Ah pois não vai, não! Nem que eu tenha que cortar os teus testículos! — Jisung disse, agarrando o Na pelos ombros e o impedindo de ir até o chinês.

— Vão trepar na fila da cantina? Me chamem também. — Lee Donghyuck apareceu ao lado dos garotos, dando risada.

— Que trepar o quê, Donghyuck, tá doido? — Jisung soltou Jaemin, que lhe deu língua.

— Hyuck, pode chamar o Chenle aqui? — Jaemin disse, e Donghyuck nem precisou ir, pois Zhong logo apareceu (ou brotou, como Jisung dizia) com um sorrisinho no rosto e olhares nada discretos para o Park.

— Oh, oi, Chenle. — Os dois garotos o cumprimentaram, e Jisung apenas sorriu timidamente enquanto lançava um olhar mortal em direção a Jaemin e Donghyuck. — Então, né, Jaemin, vem comigo que eu preciso te mostrar um negócio. — O de cabelos vermelhos disse, puxando o Na para longe do futuro (assim esperavam) casal Chensung.

Ao se afastarem, os dois caíram na gargalhada, lembrando da cara que Jisung fez ao ser deixado.

— Ele vai nos matar, cara. — Jaemin disse em meio suas risadas.

— Pelo menos, ajudamos o Chenle. E então, como vai você e o seu amor pelo Renjun? — Donghyuck perguntou, com um sorrisinho curioso.

— Ele me abandonou para ficar com um garoto aí. — O de cabelos castanhos deu de ombros, fingindo não se importar.

— "Abandonou"? Mas... ué, Jaemin! Nem falar direito com ele, você fala.

— Mesmo assim, ok? Ele é meu amigo barra futuro esposo, saiu com outro, já é abandono. — O Na disse resmungando, e o Lee riu.

— Você precisa de uma poção do amor. — Donghyuck disse, Jaemin arqueou as sobrancelhas. Estava rodeado de doidos.

— Poção do amor? Mas isso nem existe.

— Quem disse que não? — Hyuck perguntou, ele parecia tão confiante que por minutos o de cabelos castanhos até acreditou. — Se você quiser uma, eu posso arranjar.

— Vou arranjar é um psiquiatra pra ti, 'tá precisando.

🔮࿔*:・゚

aaaa oi nenes! muito obrigada por terem lido pol, fico muito feliz por todos os votos e comentários, vcs sao demais!

POTION OF LOVEOnde histórias criam vida. Descubra agora