- Cara, amo seu cheiro. - diz tirando minha calcinha com os dentes.
- Para de falar perto da minha vagina. - brigo suspirando.
- Por que ?
Acabo gemendo alto, pois conforme fala, um ventinho bate em meu sexo sensível que implora, chora, querendo atenção.
- Ai. - grito quando dá um tapa fraco.
- Porra, esta toda inchada. - diz passando os dedos. -- Prontinha pra mim.
-- Menos papo e mais ação, Guto.
-- Apressada. - me olha rindo. -- Minha sobremesa.
E literalmente, virei sua sobremesa. Ele me devora com avidez e pressa. Me fazendo gritar de desespero com tamanho prazer.
-- Goza pra mim, safada. Vai. - diz me olhando nos olhos, dois dedos dentro de mim e um outro, estimulando meu botão.
-- Meu Deus. - tento correr de seu toque, mas ele me segura pela cintura e intensifica o vai e vem de seus dedos.
-- Goza logo, porra. Quero comer esse rabinho, que vive me chamando.
Podem me achar louca, mas isso me deixa mais excitada. Antigamente, eu não curtia essa falação na transa. Mas com ele, foi diferente.
Na verdade, com ele vi que eu gosto. Mas não de ser xingada, gosto de ser estigada. E ele sabe fazer isso.
-- Isso. - substitui seus dedos, por sua boca, que me faz saltar e gemer, ao sentir sua língua me invadindo.
-- Cara... - tento dizer algo, mas meu corpo todo treme por conta da onda gigantesca que me acertou em cheio.
-- Não acabamos. - diz tirando sua roupa. -- Está longe de acabar.
-- Tempo. - peço.
-- Nada disso. - me ajuda a me sentar direito, se senta ao meu lado. -- Rebola daquele jeitinho que só você, sabe fazer pra me enlouquecer.
-- Oh ! - sento em seu membro, com cada perna de um lado de sua cintura. Ele me guia até o talo de seu pau. -- Ai.
Meu corpo ainda treme, me sinto fora de mim. Se é que dá pra entender.
-- Segura.
Passo as mãos em seu pescoço, apoio meu joelho e deixo o resto com ele. Que de forma desesperada e frenética, soca dentro de mim.
-- Guto. - o chamo em um fio de voz. Quero gritar bem alto, o invadir também. Mas ainda se torna pouco para aliviar a tensão do meu corpo.
-- Porra, vou gozar. -, avisa.
-- Por favor.
Ele me olha nos olhos e entre três ou quatro estocadas, gozamos juntos. Sem força pra me movimentar, fico em seus braços que me segura firme.
-- Se for ter essa troca de favores sempre, te visitarei todos os dias. - diz rindo.
-- Basicamente, tu ja faz isso.
-- Dessa vez foi mais intenso. - diz me olhando sério.
E não discordo, pois realmente foi. Por mais safados que somos, nunca foi assim.
Isso é bom ?
Merda, espero que nada mude entre nós.
Mas é aquilo, um sempre sai, machucado.

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Troca de Favores
Short StorySe nem relógio trabalha de graça, quem dirá o Guto. Em uma conversa com sua amiga, expõem sua opinião, que para se casar com alguém, terá que ganhar algo em troca no relacionamento. Quer saber mais ? O porque de dizer isso... Leia o conto. Não esque...