§ Capítulo XIII §

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Agora é oficial, eu preciso urgentemente parar de desmaiar quando chego a algum lugar.

Ao abrir os olhos me deparo com Nini e Piper aos pés da cama me encarando e segurando uma de minhas mãos. Ainda estava escuro lá fora, ou seja não faz muito tempo que estou desmaiada.

Sento--me na cama fazendo com que eles ficassem exaltados e se pronunciarem.

Pelos deuses você acordou, até que enfim ฯ Diz Nico ฯ Nunca mais me assuste desse jeito ฯ Ele diz me beijando.

Eu sei que sou filha de Vênus, mas não precisam ficar de melação na minha frente ฯ Ela diz puxando--o para trás me fazendo rir da cena ฯ mas, afinal o que aconteceu?

ฯ Acho que foi porque não como nada desde ontem... ฯ sinto um gosto de morango com chocolate com a consistência de suco de acerola ao falar ฯ O que colocaram na minha boca?

ฯ Néctar, dê--mos a você ao desmaiar duas horas atrás.

A partir de agora mocinha, você vai comer bem, ฯ Diz Nico me fuzilando com os olhos ฯ Nem que para isso, precise enfiar guela a baixo.

Aceno com a cabeça.

Tabom, papai! ฯ Digo entre risos ฯ Mas, agora já posso sair?

Sim, você já estar melhor,

Me levantei, e sai do chale pelo que parece ser o de Netuno, o chalé do meu pai, porém em romano. Ao passar pela porta o que eu vejo não é tão bonito de se ver, estava uma destruição total. Mas, mesmo assim, todos se ajudavam, eram uma família, não de sangue, porém agiam como fossem.

Nico e Piper aparecem ao meu lado.

Por onde posso começar a ajudar? ฯ Questiono para a filha de Afrodite.

ฯ Nós já vamos parar, Reyna logo logo vai tocar... ฯ Uma corneta é tocada, fazendo todos pararem e partirem em uma só direção, que presumo ser o refeitório ฯ a corneta. Vamos comer?

ฯ Com certeza ฯ Fala Nico Me puxando.

Eu estou morrendo de fome, não precisa me puxar assim!

ฯ Ah, não? Tá bom.

Ele me solta e fica na minha frente com um sorriso maroto. Vindo de Nico, estava planejando algo. E não é que eu estava certa? Ele me ergueu pelas pernas e me colocou sobre seus ombros enquanto eu me debatia e Piper dava gargalhadas. E assim partimos para o refeitório.

Chegando lá, Nico me coloca no chão, o lugar não era muito diferente dos gregos, haviam várias mesas com campistas sentados nos bancos, mas invés de nós pedirmos a comida, ela era servida por aurae - Espíritos dos ventos invisíveis. Vários campistas aproveitavam este momento para conversarem e constantemente mudarem de mesa. É bem lotado, logo preciso tomar cuidado ao passar para não esbarrar em ninguém, principalmente com comida nas mãos, ou pior, nas aurae.

Nos sentamos na mesa da deusa Vênus, onde as garotas e garotos tinha uma beleza impressionante, mas por serem desta maneira, sua vaidade era mais ainda, os meninos não paravam de arrumar seus cabelos, já as meninas se olhavam nos espelhos e de vez em quando tentava me maquiar ou falar para mim comer menos.

Emma, A filha de PoseidonOnde histórias criam vida. Descubra agora