O restante do meu cio foi completamente quente. Transamos todos os dias praticamente, não deixei o maior em paz. Alexander parecia incrivelmente satisfeito com minha performance, pelo menos nunca reclamou de fato, porque iria? Sou ótimo na cama, ninguém tem que reclamar de absolutamente nada, em compensação o outro também era ótimo, sabia controlar quando necessário, onde deveria tocar intimamente, estávamos sendo compatíveis, tínhamos química na cama, porém, ainda brigavamos por coisas mínimas, porém, a convivência estava sendo melhor do que imaginei antes de dizer sim para aquele casamento, era apenas respeitar os limites um do outro.
Alguns dias depois, o bar foi alugado por um grupo comercial para ter uma espécie de comemoração memorável, o bar era grande e bem bonito, então não era difícil que isso acontecesse. O que foi surpreendente é que o grupo era afiliado da família Vitti, então tinha grande possibilidade de encontrar um parente, a ideia era incomoda, principalmente se pensar que a maioria daqueles burgueses não aceitaria meu emprego, nunca pedi permissão.
Estávamos nos vestindo a caráter, me sentia um garçom de restaurante chique, mandei mensagem a Alex perguntando se estaria no bar, contudo, o idiota não me respondeu, aparentemente ocupado demais. As vezes trocavamos mensagens sobre algo banal, aquilo era importante. Porém, não tinha que especular sobre isso quando o local já estava cheio de aparentes empresários. Fui atender as mesas.
- Você deveria ter sua despedida de solteiro, ainda estamos em tempo. - Ouvi um homem comentar com alguém, não foi tanta surpresa quando vi Alex sentado na mesa, havia grande possibilidade disso acontecer. O ambiente estava tão sóbrio e luxuoso que nem parecia frequentado por punks e roqueiros comumente.
- Festa de solteiro, é? - Me meto na conversa com o cardápio na mão, tinha alguns outros alfas e betas na mesa conversando, quem se destacava era o loiro de cabelos enrolados que disse sobre festa de solteiro e meu marido que estava me olhando com cara de irritado e surpreso.
- Que petulante. - O loiro rugiu como um animal selvagem, não parecia acostumado a ser confrontado. - Porque não se põe no seu lugar?
- Matt, menos. - Suspirou Alex irritado, não tão surpreso agora. - Esse é meu esposo, Soran. - Disse como se fosse algum tipo de sacrifício pessoal falar isso. A cara que o loiro fez foi impagável, tão constrangido que poderia até sentir pena.
- Não sabia que trabalhava em um bar noturno. - Matt Gruniu, parecia não saber falar de outra forma. - A ideia de festa de solteiro era apenas uma brincadeira. - Tentou desconversar, me dando um sorriso galante que dava asco.
- Não se preocupe, querido, não precisa criar desculpas, conheço seu tipinho. - Coloco o cardápio em cima da mesa. - Quando fizerem seus pedidos, podem me chamar, com licença. - Fui na direção do balcão, queria enfiar o soco na cara do loiro idiota, mas não poderia me exaltar, a bolada que estávamos ganhando era grande demais para fazer besteiras.
Senti alguém por trás, colocando a mão na minha cintura, por alguns momentos achei que fosse Alex, todavia ele não tomaria esse tipo de intimadade comigo, notei que era um homem bem mais velho, parecia caindo de tão bêbado, cheirando a álcool, com seu terno e gravata sofisticado. Deve ser algum alfa idiota, dou uma cotovelada em seu esôfago, contudo, o mesmo segura meu braço, me prendendo contra o balcão.
- ... Me solta, velho. - Minha voz sai tão irritada que acho que estava bufando. Naquela posição não tinha como me defender de forma adequada.
- Ei, solta ele. - A voz de Alex chamou a atenção de quem estava ao redor, mas não precisava de ninguém para me salvar, só não queria ter feito da forma difícil, usei o calcanhar para acertar as bolas do homem que caiu no chão em prantos e dor. Não me importei nenhum pouco. Chamei os seguranças que iriam despacha-lo do local, Mirela não admitia assédio contra funcionários ou quaisquer outros, então o homem nunca teria permissão de entrar no ambiente novamente.
