Adentrei aquele mundo
Não tão profundamente
Quando adentrei o meu
Por apenas um reflexo
Entre espelhos
Imagens simultâneas
Nos conectaram.
Como posso eu, pôr em palavras o que vi?
Ouvi e ouvi sobre essas criaturas
Mas, claro, não foi nada como o esperado.
Em meio a gritos agoniantes
Ouvi gritos agoniados
Vi que monstros também tinham coração
Quebrado.
O ódio cega
E te impede de ver
O que foi criado para ser
Por dentro
Aparentemente, o amor que lhes
Foi jurado, não era verdadeiro
Nada que se pode fazer
Ou se concertar com o tempo.
Desiludidos e desacreditados
As feras que outrora costumavam ser humanas
Foram esquecidas e se esqueceram
Bateram em retirada com o vento.
Nessa loucura de
cegueira
incerteza
esquecimento
Se esqueceram que por sua vez
A vida segue em frente
Você tem todas a chances que precisar
Para aprender a amar, amar e amar
Novamente.
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A estranha luz que mora em mim
PoetryCom um pedaço de espelho quebrado, que uso como guia, bússola, em rotas não mapeadas, adentro em uma aventura que agora lhes descrevo. O reflexo me indica o início da estrada estranhamente familiar - que por sua vez, não deixa de ser ameaçadora, tor...