capítulo 01

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Vicente.

Tomo, mas um gole do meu whisky e diferente dos outros não sinto queimar minha garganta, nunca me imaginei estar em um lugar como esse, primeiro porque o trabalho nunca deixou e segundo porque eu era um homem romântico e frequentar lugares assim poderia manchar a minha imagem, mas hoje vejo como fui tolo as mulheres não gostam de homens românticos e sim brutos na cama e fora dela e é assim que sou hoje, só uso as mulheres para o meu prazer e nada mais.

Uma morena senta em meu colo e sem minha permissão começa a se esfregar, não vou dizer que não estou gostando, afinal ela pode mim dar o que eu quero, é eu posso pagar, mas logo vejo minha vítima em movimento, empurro a morena do meu colo que me olha com raiva por está perdendo um cliente.

Sigo a loira até um carro posso ver uma pessoa lá dentro e então começo tira as fotos como prova da sua traição e não me surpreendo quando vejo o irmão do seu marido a puxar e começarem se beijarem no meio da rua.

Como eu digo, as mulheres não prestam.

Após segui-los até um motel ligo para o meu cliente.

_, Sim, eles estão no endereço que mandei com o número do quarto, já sabe a forma de pagamento- então desligo e volto para meu apartamento frio e solitário.

Após bebê quase uma garrafa de whisky vou para meu quarto após toma um banho me jogo na cama e olhos verdes invade meus sonhos.

Maldita!

Acordo às seis da manhã decidido a resolver novos casos após um banho gelado e um café amargo saio em direção ao meu escritório ao chegar passos direito pela recepção indo para minha sala.

Ligo notebook para começar a trabalhar, já se passa das seis mas uma vez cansado, descido beber para fugir da realidade.

Tomo, mas um gole do meu whisky olho as chamas da lareira queimar, mesmo após dois anos não consigo entrega meu coração para nenhuma mulher, me mudei de Dubai, pois ainda não superei o casamento da única mulher que amei, vejo sua família feliz e com uma nova criança meu coração sofrer.

Meu celular começa a tocar sem parar, não atendo, mas a pessoa volta a ligar.

_ Alô!-respondo de mau-humor.

_ Detetive Thompson?-pergunta a pessoa do outro lado.

_ Sou eu mesmo.

_ Ótimo! Tenho um serviço para o senhor.

_ E qual seria?- pergunto sem ânimo na voz.

_ Quero que encontre minha noiva- fala e posso notar um certo tom de ódio em sua voz.

_ Tudo bem, me passe as informações.

Depois de algumas horas todas as informações que preciso chegar em meu E-MAIL sinto um ódio ao ver a foto da mulher em minha frente, mas uma que largou o noivo no altar, porém essa eu trarei de volta.

Clara.

Jurei nunca mais pisar os pés nesta casa, mas depois de cinco anos estou de novo aqui contra minha vontade.

Vejo o vestido de noiva extravagante marcar todas minhas curvas, o vestido mostra meu decote, mas que o necessário a maquiagem pesada esconde traços da minha tristeza que só demonstro no meu olhar sem vida.

Quando mamãe morreu nunca achei que viraria um objeto de troca para uso do meu pai, mais aqui estou de novo, sendo obrigada a me casar com um velho asqueroso que tirou algo precioso de mim.

Sentada na cama vejo o sol brilhar sobre o jardim que a mamãe vivia olhando suas flores, predileta, talvez se ela estivesse aqui eu não teria passado por tudo que passei perdendo minha inocência de forma tão bruta.

Sem me virar, escuto a porta se abrir.

_ Já estar na hora, o senhor Lombard não gosta de atrasos- fala um dos seguranças entrando no quarto.

_ Nunca ouviu que todas as noivas se atrasam- falo com desdém.

_ Todas, menos você, vamos!- diz me puxando pelo braço.

O longo vestido e o salto alto impede que eu ande rápido, o que faz eu tropeçar várias vezes ao ser puxada, ao chegar no fim da escada lanço um olhar de ódio para o homem que deveria me proteger.

_ Mia figlia è bellissima- elogia meu pai em italiano, o que faz meu ódio aumentar.

_ Eu te odeio-digo entre os dentes, sou arrastada para o carro, entro com dificuldade devido às camadas dos vestidos, dois seguranças entram na frente enquanto meu pai vai em outro carro.

Para a minha sorte e azar as ruas estão pouco movimentados oque faz o carro ir, mas rápido, quando o carro vejo o carro do meu pai ultrapassa o nosso e paramos   no sinal vermelho começo tossir sem para.

_ Abra a porta, eu vou vomitar- digo em desespero.

_ Não podemos - diz um dos seguranças.

_ Merda irá sujar o vestido e seu chefe não irá gostar- ao ouvir essas palavras um dos seguranças abre a porta, os dois me ajudam a sair, após vomitar algumas vezes me recomponho.

_ Hum, preciso de água, será que vocês podem pegar- digo com inocência vendo um bar em minha frente.

_ Claro, Raul fique com ela.

Após o segurança entra no bar dou um sorriso para o que ficou.

_ Você pode me ajudar com o meu salto- digo levanto o vestido mostrando minhas pernas, vejo que o segurança não para de olhar e quando o mesmo se abaixa acerto um chute em seu rosto, quando o mesmo cai para trás acerto outro no meio das suas pernas e com um pouco de dificuldade entro no carro que assim que liga piso o acelerador.

Largo o carro em frente a um posto e após andar alguns metros pego um táxi quando chego no local que eu quero corro em direção o mar entrando na água que faz meu vestido pesar cada vez mas.

_ LIBERDADE- grito em fim.


Hoje começa às aventuras do nosso detetive espero que gostem.

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                          Boa noite!

                               Beijos!

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THOMPSON Um detetive em minha vida.Onde histórias criam vida. Descubra agora