capítulo 02

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Clara

Saio do mar me sentindo, mas leve desde pequena, sou fascinada por ele, seus mistérios e imensidão.

Com muita dificuldade consigo pegar um táxi com a promessa de pagar a mais por está molhado o estofado do banco assim que o carro para em frente a casa de tijolos amarelos meu coração se alegra sei que ninguém irá me procurar aqui, pois a pessoa que pode me ajudar não passava de uma empregadinha imprestável segundo meu pai, porém o que ele nunca soube que considero estar mulher como minha segunda mãe.

Pago o motorista que ficou feliz em receber um par de brincos de diamantes como pagamento, sei que é arriscado, pois alguém pode rastrear onde foi vendido, mas sei que nunca chegará a essa cidade por motivos que conheço.

Bato na porta e me assusto por ela ser aberta por uma linda mulher com cabelos loiros e sorriso gentio.

_ Hum, a senhora Elisa estar? — Pergunto sem jeito.

_ Claro irei clamá-la —Diz entrando e me deixando esperando do lado de fora debaixo do sol quente.

Mal-educada !de gentio só tem o sorriso - penso.

_ Mamãe tem uma panda molhada lá fora atrás da senhora—Escuto do lado de dentro.

_ Por que você não deixou entra —Posso ouvir a voz da Elisa respondendo.

Sorrio ao ver a senhora de cabelos longos, abri a porta assim como os meus seus olhos, lacrimejar ao me ver não importando com o meu vestido molhado, lhe abraço apertado sei que aqui estou segura.

Choro molhando seu ombro com minhas lágrimas.

_ Como você cresceu minha pequena - Diz assim que separamos.

_ Você não mudou nada - Falo secando minhas lágrimas.

_ Vem, entre o sol está escaldando.

Me surpreendo com a decoração da casa, parece ser pequena por fora, mas é enorme por dentro vejo escadas e suponho que onde ficam os quartos sem se importar ela me faz sentar no sofá marrom confortável de quatro lugares.

_ Sentir tanto sua falta. Nana - A chamo pelo apelido carinhoso de antes.

Conto-lhe tudo oque aconteceu depois que ela foi demitida, a mesma trabalhava como cozinheira da casa sendo uma grande amiga da mamãe escondido do papai que nunca gostou da aproximação de patrão e empregada, por isso sei que ele nunca irá lembrar de procura alguma ligação entre a gente.

Choro em seu colo assim que termino de conta, mas assim que levanto a cabeça para olhar não vejo surpresa em seu rosto.

_ Você sabia que isso poderia acontecer. Nana?—Pergunto e me decepciono quando vejo afirmação em seu olhar.

_ Sua mãe de alguma forma sabia que isso poderia acontecer, por isso que sempre manteve nossa amizade escondida e me fez prometer acolher você quando me procurasse —Sua voz sai triste.

Não posso acreditar que mesmo sabendo de tudo minha mãe ainda foi capaz de ficar com ele.

_Mas, mais ela me prometeu que ele iria cuida de me - Digo com a voz fraca.

_ Ela mentiu para mim, você mentiu para me?- Um sentimento de traição toma canto do meu ser.

Me levanto e começo a andar atordoada de um lodo para o outro.

_ Ela me abandonou mesmo sabendo o que iria acontecer? Você me abandonou com aquele monstro - Grito a encarando.

Posso estar sendo egoísta, mas, não consigo acreditar no que acabei de descobrir.

_ Eu não podia fazer nada, se eu tivesse trazido você, seu pai iria nos encontrar e poderia ser pior - Fala chorando.

_ COISA PIOR? Adivinha, ele já fez coisa pior do que vocês podiam imaginar, as marcas que estão em meu corpo é a prova disto - Grito.

A mulher que abriu a porta me entregar um copo com água que bebo em um gole só minha garganta arde devido aos soluços do choro.

Sinto meu corpo relaxar e olho com um olhar acusador para Nana.

_O que você me deu Nana? - Pergunto entre os dentes.

_ Você tem que se acalmar minha pequena, eu prometo que vamos conversa assim que você acorda - Sua voz começa a ficar, mas longe.

_ Eu não quero dormir - Digo e então sinto o chão frio embaixo de me e logo a escuridão me atinge.

Oou quantas revelação espero que tenha gostado .

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Beijos!

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THOMPSON Um detetive em minha vida.Onde histórias criam vida. Descubra agora