Faces

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Quem sou eu...
A dor revelada, consumiu minha personalidade apática...
No espelho vejo o reflexo de uma face  torturada...
Mais é a minha mente débil que já não reconhece a própria imagem?
Ou meus olhos, obrigados a fingir não ver, que agora debilitados não lembra mais quem sou...
Não a nada que ligue minha alma, a carcaça que vejo diante dos espelho...
Não sou livre para ir, cativa das minhas próprias escolhas, do meus próprios sentimentos...
Para mim que me mantendo em meu cárcere, minha punição, é, nunca ver, e se ver nunca falar...
Nunca querer, e se querer, não sentir, e se sentir, não reclamar...
Uma prisão, prisão sem muros, sem grades... Mais ainda sim uma prisão.
Vivendo só para amar os outros, minha carne apodrece...
Suas desculpas, mentirosas, me ferem mais do que suas verdades de pútridas...
Pois o seu rastro perverso impreguina toda esta maldita jaula...
Nunca vai importar o faço enquanto cativa, nunca terei o meu lugar de direito...
Pois esse lugar nunca foi meu...
As paredes desta prisão são finas quanto ossos, quero me libertar, e seguir para uma lugar onde meu corpo reencontre minha alma, e eu possa reviver novamente...

Alma CantanteOnde histórias criam vida. Descubra agora