Prólogo - Um novo mundo

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-Acorde....
-Acorde....

Uma voz áspera mas muito distante parece reverberar em sua mente

Em algum canto de uma floresta desconhecida ele acorda, uma leve dor de cabeça o faz recobrar os sentidos inebriados, ainda deslocado ele começa a ter o sentido de espaço novamente, pouco a pouco as básicas questões começam a pipocar em sua mente

-Onde eu estou?

Ele luta contra si mesmo enquanto esfrega a testa com as mãos tentando entender essa situação, a visão a sua frente é fria e categórica uma floresta de pinhos e musgos coloridos, a única certeza que perpassa seus pensamentos e de que ele está certamente longe de casa, pois o que vê ao seu redor foge completamente a lógica, seu corpo sente uma brisa fria e uma névoa que se desfaz ao calor do sol nascente, árvores grandes de uma floresta fechada pinheiros e cedros não há dúvidas isso é uma floresta de coníferas, o clima frio e a baixa luminosidade o fazem não duvidar que esta bem longe da zona tropical onde nasceu e cresceu.

Ele luta contra si mesmo enquanto esfrega a testa com as mãos tentando entender essa situação, a visão a sua frente é fria e categórica uma floresta de pinhos e musgos coloridos, a única certeza que perpassa seus pensamentos e de que ele está cert...

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"Sozinho numa mata fechada, não é algo tão novo assim para mim; então o que preciso fazer é manter a calma e raciocinar"

Sua visão era estreitada pelo chapéu de selva que usava e o peso da mochila era algo muito comum a ele, uma rápida olhada em si mesmo e a percepção de que estava vestido para uma viagem de campo, travas na bota para escalada, cantil de água balançando, seu martelo petrografico preso na lateral da bolsa.

"Se for pra floresta vá preparado hahaha,
Quanto a lembrar como vim parar tão longe da minha floresta tropical eu não faço idéia, não lembro de nada do último dia nem do começo deste.. de uma coisa eu sei bem tenho que sair desta floresta e encontrar civilização"

Olhando para o chão um declíve de terreno é um bom início de viagem

"um declíve acentuado pode me levar ao sistema de drenagem da floresta, drenagem superficial leva as áreas de acúmulo de água talvez te leve a um corrego e esse te leve a um rio, as pessoas tendem a ocupar áreas onde encontram água por isso margens de rios são uma forma confiável de encontrar pessoas e áreas habitadas"

Claro existe um revés em andar próximo a fontes de água dentro de florestas não são somente os humanos que apreciam água potável, animais também se aproximam de rios com frequência.

Claro existe um revés em andar próximo a fontes de água dentro de florestas não são somente os humanos que apreciam água potável, animais também se aproximam de rios com frequência

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-Petro-chan somos só eu e você agora

Ele toma o martelo petrografico na mão retirando ele da lateral da bolsa, e inícia a descida pela encosta, a floresta e as plantas são de variedades que ele não pode dizer que conhece, porém não parece impossível que seja apenas uma impressão deixada pelas suas baixas notas em edafologia, a descida continua nessa fria paisagem ele segue por vários minutos até encontrar um pequeno corrego seco.

-Bingo

"Esse corrego seco deve abastecer algum corpo hídrico maior que ele seguindo isso com certeza o alcanço"

algumas horas de caminhada se passaram e finalmente ele encontra o meu ponto de esperança maior um belo rio 5 ou 6 metros de uma margem a outra, ainda espumante provavelmente acima deste ponto ele tem uma cachoeira ou uma queda "um rio perigoso de se subir mas descendo este rio ele me levará ou a uma cidade ou ao mar" os litorais continentais são as zonas mais habitadas do planeta e pela extensão que caminhou e a força deste rio era difícil acreditar que poderia estar em uma ilha.

"O melhor é seguir margeando este rio e redobrando a atenção"

nesse momento um barulho na margem do rio, algo parece estar a frente mas esse barulho sem dúvidas não é humano ele agarra com firmeza o martelo e prossegue com calma, o barulho só aumenta a medida em que avança um grito curto e inumano, quatro árvores a frente começam a aparecer as manchas de sangue, ele segura mais forte ainda o martelo a ponto de deixar os dedos vermelhos com o sangue preso.

Ao se aproximar da árvore ele encontra uma figura magicamente perturbadora, encostado na árvore um coelho de pelo branco medindo um metro e meio da cabeça as patas com um grande chifre espiralado em sua testa berrando de dor os três pronunciados cortes em sua barriga deixam sangue vermelho escuro escorrer

-A dor deve ser grande amigo, eu vou te ajudar pode confiar em mim

Ele diz com voz baixa e atenta enquanto se aproxima com calma e lentamente coloca a mão sobre a cabeça do coelho fazendo um afago

-Você vai ficar melhor eu prometo

Rápido e firme com um único movimento de braço ele crava o martelo no pescoço do coelho imenso, partindo a coluna e encerrando completamente a dor, seus olhos se abrem em um rosto grotesco sua boca jaz entre aberta enquanto seus joelhos se dobram indo ao chão

-Onde....onde...... eu vim parar, onde... Eu... Vim parar?

No instante seguinte ao em que desferiu o golpe uma tela aparece em frente aos seus olhos um som de notificação e as belas letras flutuantes no meio do ar que dizem

[Parabéns você atingiu o Lvl 2]

Fim do primeiro ato...

Isekai geographer (Geografia De Outro Mundo)Onde histórias criam vida. Descubra agora