A Garota Verde

Quinto Ano pt.II

Quando Hermione chegou para sua quinta-feira à noite, Poções ensinou Snape a se debruçar sobre uma pilha de ensaios, escrevendo comentários rápidos em uma mão apertada. "Eu não consigo decidir", ele disse a ela sem se incomodar em cumprimentá-la, "se estou mais perturbado pela absoluta ignorância que seus colegas de escola demonstram ou seu flagrante desrespeito pela ortografia e pontuação convencionais. Depois de ter passado o seu OWL, Senhorita Granger, tenho toda a intenção de fazer você marcar essas coisas miseráveis.

Ele empurrou a pilha para longe dele com um suspiro e ela ficou chocada ao ver que ele parecia mais cansado do que irascível. "Você está bem, senhor?"ela perguntou, sua voz hesitante.

Ele esfregou a cabeça e soltou uma risada quando ele olhou para ela. "Eu acredito, senhorita Granger, que você pode ser a primeira pessoa a me perguntar isso em mais de uma dúzia de anos." Ele se inclinou para trás e fechou os olhos e, quando os abriu, parecia mais triste do que jamais o vira. "Embora eu agradeça pela sua preocupação, você continua sendo uma criança e eu gostaria que você tentasse manter o foco nas preocupações da infância, pelo menos enquanto você pode."

"' O que estamos esperando, reunidos no fórum' ?", Ela murmurou e ele assentiu.

"Sim, mas os bárbaros ainda não estão nos portões, Srta. Granger, então siga meu conselho e segure coisas infantis o máximo de tempo possível. Na idade adulta, você vê, você pode se encontrar sozinha na floresta escura, caminho reto há muito tempo perdido ". Ele balançou a cabeça como se quisesse limpar pensamentos de sua mente e ela o observou, preocupado, enquanto ele deixava de lado seu momento de abertura. "Depois de ler estes ensaios, sinto que simplesmente não posso suportar ver você mangle ingredientes hoje à noite. Vamos abordar o problema em curso do seu Patronus. Presumo que você continue incapaz de produzir um, apesar de ter trabalhado nele por mais de um ano?"

Ela sorriu para ele, feliz por ter a chance de mostrar o que ela tinha medo de compartilhar com seus colegas de classe; ser capaz de fazer isso era um pouco desagradável. Ela manteve um pensamento feliz em sua mente, chamou " Expecto Patronum ", e assistiu com prazer quando seu Patronus emergiu do final de sua varinha, um animal brilhante em luz prateada.

Snape olhou por um momento. O gato branco - grande demais para ser um gato doméstico, certamente, talvez um leopardo da neve? - não estava totalmente crescido, mas estava sentado, com as patas ainda grandes demais para o corpo, e bateu em uma partícula de poeira. Quando não deu em nada, pareceu envergonhado, lambeu uma daquelas patas gigantescas e começou a bater na orelha como se nada tivesse acontecido.

"Muito?" ele perguntou em voz baixa.

Ela não fingiu não entender a pergunta. "Sim", ela disse.

"O problema com gatinhos", disse ele, observando-a assistir a seu próprio Patrono, "por mais adoráveis ​​que sejam, é que eles crescem em predadores letais".

"Eu sei que eles fazem", disse ela. "Eu conheci o pai dele."

"Sim, suponho que você tenha." Snape olhou para ela por um momento antes de acrescentar: "Predadores matam coisas, Srta. Granger".

"Eu sei", ela disse novamente, sua voz calma.

Snape assentiu. Ele suspeitou que ela fez.

"Eu devo parabenizá-lo", disse ele finalmente. "Estou muito orgulhosa de você, Srta. Granger. Produzir um Patronus totalmente corpóreo aos quinze anos é um feito notável." Ele olhou para os ensaios com uma sensação de desespero. Um estudante brilhante em um mar de mediocridade fez os outros parecerem ainda mais dolorosamente escuros. Ela seguiu o olhar dele.