A Impostora

capitulo3

Com o mosquete sob o casaco surrado espirava em meio as arvores os homens que entravam e saiam de uma tarverna, imaginando se haveria um bebado disposto a pagar um prato de comida sem exirgi nada em troca .
Acaba entrando no estabelicimento, disposta a dominar o orgulho e a vergonha e se prostituir, mas desistira a tempo.
Voltando a tempo ao presente, relanceou oolhar pela vista que se descortinava do morro , escolhera aquele lugar distante alguns quilometros de Herverton Gorse , por se visivel de todos os angulos esterava que eventualmente alguem subisse ate la e descobrisse seu corpo , quem sabe lhe dando um tumulo descente .
Derepente ouviu um rumor distante e imaginou ser mais um trovao mas tratava se de uma carruagem .
Vindo da direçao norte , o veiculo parecia voar , levado por quatro cavalos veloses como o vento , o conche oscilava , saltando sobre as pedras, e o colcheiro arqueava o corpo para traz tetando dominar os animais enfurecidos .
_Devagar .murmurou Elisa como se falasse com os cavalos.
Apertou os punhos na va esperança de assim poder ajudar o colcheiro a frear mas nem os esforços do homem nem sua torcida sobre o morro conseguira salvar a situaçao.
Talvez se nao chovesse tanto o cenario fosse outro, mas estavam nas charnecas de Yorkshire e a tempestade e lama fazian as rodas do veiculo deslizar.
Derepente o colche se inclinou com violencia deslizou e saiu da estrada, bateu com toda força em varios pedregulhos mais abaixo .
Um rumor terrivel de metal torcidos e vidros quebrados se fez ouvir silencio , e os cavalos livres das redeas, sairam a galope .
A pessoa que dirigia a carroagem tambem tombou para um lado e Elisa so conseguia ver suas botas , malas , baus e bolsas se espalhavam em todas direçoes.
Em seguida um silencio profundo e medonha se abateu , apenas interrompidos pelo zunir do vento e a respiraçao entrecortada de Elisa , entao sem que percebesse , suas pernas começaram a se mover e tremer .
Aproximou se do cocheiro ou melhor de suas botas .O homem estava caido no solo e quando Elisa viu seu rosto coberto de sangue , compreendeu que nao havia nada a fazer.
Mesmo assim agachou se sobre a figura patetica, e tomou Lhe o pulso , confirmando suas suspeitas.
Relanceou um olhar para os arredores da carruagem , vendo sedas, musselinas, sapatos , chapeus e luvas espalhadas , como se estivessem em um quarto de uma dama desmanzelada.
Um bau estava coberto de cacos de vidros , e varios livros se scumulavam sobre a terra e as paginas ja se molhando pela chuva.
O colche continuava de pe bloqueado pelas pedras , uma roda traseira ainda se movimentando por causa do forte vento.