capitulo4

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Elisa ouviu um soluço muito fraco que se distinguia mesmo em meio ao rumor da tempedade e correu para o veiculo passando por cima dos objetos espalhados , pela portinhola que se abria que se abria com o choque viu uma mao enluvada , caida ao chao do interior do colche , os dedos longos e delicados curvados para dentro .Sem hesitar Elisa entrou , como um raio, os dedos da pessoa se fecharam sobre seus dedos , com uma força incrivel fazendo Elisa retrocerder assustada , mas logo afrochou se o aperto.
Os braços e as pernas da criatura se moveram em um espasmo violento, meio as vestes de veludos escuro.
Limpando a chuva que molhava sua visao , Elisa semiserrou os olhos na escuridao no interior do veiculo , e viu manchas de sangue sobre o veludo.
Entao foi se acostumando ao escuro e percebeu que se travava de uma dama , a cabaleira vermelha espalhada sobre os ombros com cuidado, afastou uma mecha de seu rosto.
_Esta tudo bem senhora , nao se preocupe .
_Estou aqui para ajuda la .
Mesmo ao pronunciar aquelas palavras , Elisa percebera a ironia da situaçao ela entre todas as pessoas do mundo , era a menos indicada para ajudar quem quer que fosse.
A mulher ferida abriu os olhos , azuis e profundos como safiras e seus labios se moveram com dificuldades.
Elisa detectou um murmurio fraco que a deixou aliviada , mas logo uma golfada de sangue jorrou da sua boca machucada.
O olhar da ferida buscou o de Elisa e um rastro aristocatico e apavorado ergueu se para ela.
_Nao deixe que eles , levem.
Um gortejo fez jorrar mais sangue que escorreu pelo pescoço da morimbunda.
_Nao fale!pediu Eliza.
_Nao tente se mover esta tudo bem.
Que mentira !Entretando oque mais poderia fazer!Ja vira a morte de perto muitas veses para nao reconhecer que esta estava morrendo.

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