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Palavras por:
prettylittlestar_

Duas semanas já haviam se passado, e quanto mais a data do acontecimento fatal se aproximava, mais Jackson ficavam angustiado e com medo da tragédia se repetir.

A busca pelo tal assassino não durou tanto, já que mesmo não querendo admitir, Ji Hye não estava tão confiante sobre a palavra do namorado.
Em vez disso a garota pediu para que as buscas cessassem e que eles aproveitassem mais a segunda chance que ela havia ganhado.

Claro que Jackson não iria negar isso, afinal, ele precisava relaxar um pouco e aproveitar para fazer tudo diferente novamente.

Viajaram para outro país e aproveitaram ao máximo tudo o que estava acontecendo, ela tinha pequenos lapsos de memória de vez em quando, mas nada que fosse muito revelador ou que o ajudasse.

Ele estava sentado em sua escrivaninha enquanto pesquisava sobre a viagem no tempo que havia acontecido, e descobrindo poucas coisas, a maioria dos resultados eram sobre teorias da conspiração ou notícias sem nenhum fundamento concreto.

Ele então, frustado, fechou o notebook e se inclinou sobre a cadeira em que estava sentado, suspirando logo em seguida, queria encontrar algo que o ajudasse e não que atrapalhasse mais ainda.

Ao observar o porta retrato que havia uma foto dele junto com alguns amigos, notou que estavam na mesma lanchonete de antes e lembrou-se então do dia em que um homem misterioso havia entrado e encarado eles.

Com um sobressalto, se levantou e vestiu uma camisa qualquer que estava em cima da cama, desceu as escadas rapidamente e foi em direção ao seu carro, dando partida em direção à lanchonete.

Ao chegar no local, ele ficou no carro e esperou, atento a qualquer movimento estranho.

Horas se passaram, e ele estava quase dormindo quando percebeu que o tal suspeito havia entrado no estabelecimento, seus passos eram rápidos e atentos, ele estava vestindo roupas escuras como da última vez que Jackson havia o visto

Jackson saiu do carro e entrou na lanchonete, sentou-se em uma mesa e abriu o notebook lendo algum post no naver sobre coelhos da páscoa.
Na verdade ele não leu uma palavra sequer do post, ele estava apenas disfarçando para ninguém perceber que ele estava ali para observar o homem misterioso.

Muito tempo se passou até que finalmente o homem saiu da sala, seu olhar pousou sobre Jackson e desconfiado permaneceu o encarando.

Jackson engoliu em seco e esperou o homem desviar o seu olhar, mas o mesmo não fez tal ato, e continuou o encarando.
Logo depois sussurrando algo para a assistente que estava no balcão, fazendo a mesma franzir a testa e dar de ombros.

Então ela saiu do balcão e foi em direção à Jackson, que desviou o olhar para o computador na sua frente.

— Senhor? — Chamou a mulher, e Jackson a encarou, ela estava com uma expressão séria e confusa — Vai querer pedir algo? — Perguntou.

E então Jackson lembrou que estava há horas sentado lá e não havia pedido nada, se repreendeu mentalmente e então deu um sorriso para a mulher.

—Claro, um hambúrguer por favor, e coca cola —Pediu a primeira coisa que veio em sua cabeça, então ela anotou algo no caderninho e caminhou em direção ao balcão novamente.

Passando pelo homem e lhe dando um sorriso, que foi retribuído de forma sedutora.
"Galanteador" Jackson pensou, mas algo misterioso no olhar daquele cara, mostrava que ele era muito mais do que Jackson estava pensando.

Quando o pedido de Jackson chegou, ele percebeu que já estava ficando de noite, e que em breve o estabelecimento iria se fechar, mas nada de útil Jackson descobriu durante essa sua falha missão de espião.

Bufando ele se levantou da cadeira, e pagou pelo hambúrguer que foi embalado para viagem, o mesmo saiu da lanchonete e entrou no carro do outro lado da rua.

Percebeu que estava com fome por não ter comido nada o dia inteiro e então ele agradeceu por ter comprado um lanche.
No carro ele estava pronto para saborear o seu sanduíche antes de ir para casa, quando algo estranho chamou a sua atenção.

A mulher havia fechado o local e saído, mas ela estava com uma expressão assustada no rosto, uns minutos logo depois dela ter fechado, o homem entrou no local que estava totalmente escuro.

Pelas portas de vidro deu para perceber que ele havia entrado na mesma sala de antes, e uma luz fraca saía dela, então ele saiu da sala com um embrulho e saiu da lanchonete, deixando a porta destrancada.

Jackson que estava com metade do hambúrguer na boca, acabou se engasgando com a cena que presenciara e bebeu um pouco de refrigerante para engolir.

Ele terminou de comer o sanduíche e saiu do carro, ele iria entrar na sala misteriosa, havia se decidido.

Ao entrar na lanchonete, percebeu o quanto um lugar acolhedor conseguia se transformar para macabro em questão de tempo.

Ele girou a maçaneta e se surpreendeu por encontrar a sala destrancada, ele entrou rapidamente e fechou a porta atrás de si.

A sala que estava totalmente escura, possuía um cheiro estranho e ele ligou a luz se surpreendendo logo em seguida pelo que via.

Havia vários pacotes, e um pó extremamente branco sobre as mesas, ele então vou que não era o que parecia, e o local era uma fábrica de drogas.

Ele pegou um papel e nele havia vários nomes, de possíveis clientes, e um deles estava um nome familiar escrito em negrito.

Ele sabia que conhecia esse nome de algum lugar mas não conseguia se lembrar de onde, nesse exato momento o seu telefone toca e ele atende rapidamente.

—Alô? — Falou baixinho e ainda lendo os nomes do papel.

—Jack? Eu lembrei! Eu tive uma lembrança — Falou Ji Hye do outro lado da linha. E então ele ficou atento a cada palavra da garota.

— O que exatamente? Me conte cada detalhe.

—Eu... Estava em uma boate, e um cara se aproximava de mim. Melhor! Era aquele cara da lanchonete, daquele dia, lembra? —Perguntou, e então Jackson se assustou com a informação.

—Lembro sim, o que mais? — Perguntou e desligou a luz da sala, deixando o lugar iluminado apenas por uma pequena luzinha que vinha de uma iluminaria.

—Ele deu em cima de mim, mas, ele tinha uma arma e estava vendendo drogas... Jack... Será que ele é o meu assassino? —Perguntou, e Jackson pôde sentir medo em seu tom de voz.

—Eu, estou na sala que ele entrou naquele dia, Ji Hye, ele é mais perigoso do que pensávamos — Falou.

—Jack, você está louco? Saia daí, venha para casa, ele é muito perigoso — Falou Ji Hye desesperada, e a ligação acabou caindo.

Jackson guardou o celular e resolveu sair do lugar, mas foi impedido por um cano metálico em sua nuca.

—Sentiu minha falta Jackson? — Perguntou uma voz grossa e áspera atrás dele.

Um frio percorreu a espinha de Jackson e ele engoliu em seco, lembrou de quem era o nome familiar, o nome era daquele que uma vez já foi amigo de Jackson mas que agora era apenas uma vaga memória.
Mas ele estava de volta.
Im Jaebum estava mais vivo do que nunca.

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Olá leitores, o que estão achando? Lembre-se a sua opinião é importante então iremos sempre lê-la com carinho.

Que tenso esse final em? Gostaram desse personagem misterioso chamado JaeBum? Hehehe, muitas surpresas ainda estão por vir!
Continuem votando e comentando, isso aquece o nosso coraçãozinho.

Até o próximo capítulo!
prettylittlestar_

The Only Chance - Jackson WangOnde histórias criam vida. Descubra agora