Capítulo 04

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Versão Edward Cullen: 


Ela olhava furiosa pra mim... 

- olha eu não queria fazer isso mais vou ter que chamar a polícia

Olhava àquilo sem entender, só podia ser um sonho, coloquei o travesseiro sobre o meu rosto, mais eu ainda a escutava. 

Aquilo já estava me deixando louco 

- o que você ainda está fazendo aqui? Perguntou

- é você ainda que está aqui - gritei para ela entender, mais ainda sem olha lá. 

- nossa é mais sério do que imaginei, vou fazer uma série de perguntas e quero que responda, o seu consumo de álcool aumentou? 

- aumentou o quer que tem? 

- ta ouvindo vozes, e vendo coisas que não são reias pra você? 

Onde ela que não existe queria chegar com tantas perguntas? 

Olhei pra ela.

- pra ser bem sincero estou - estava aflito, não que ela parecia perigosa, ainda tenho certeza que é tudo da minha cabeça. 

 Ela andava ao redor da cama e parecia pensar 

- então procurou algum profissional de ajuda psicológica

Meu coração de repente deparou.


- o quê? Como sabê? Fique longe de mim 

Peguei um Travisseiro na tentativa falha de proteger de algo.


Olhou pra mim novamente.

- costuma se sentir paranóico ou sendo perseguído?

- mais para quê tantas perguntas?

- olha vou encarar como um sim. 

Ela se sentou na beirada da cama e suspirou

- escuta bem, você tem fantasiado de modo convincente que alugou o apartamento que de fato é de outra pessoa, pega aquele travesseiro. 

Ela apontou para o travesseiro do meu lado, olhei para ele com relutância, e ela percebeu 

- pode pegar tudo bem, tem uma mancha atrás de xarope sabor cereja que eu derrubei uma vez 


Eu queria tanto provar que ela estava errada e que eu não estava perturbado, mais realmente a mancha estava lá, suspirei derrotado 

- eu acho que você tem que aceitar que está mentalmente doente 

- mesmo? 

- pois é, esse é meu apartamento, meus lençóis, meu criado mudo, minha foto  

Se a levantou irritada

- cadê a minha foto ? 

- que foto? 

- tinha uma foto do meu... 

- tava vazio quando vim para CA

Ela mais parecia que ia sair fogo pela boca e me comer vivo

- olha já chega vou chamar a polícia

- não, não... 

- tarde de mais

Ela caminhou até o criado mudo para pegar o telefone, mais algo que aconteceu me paralisou, a mão dela passou pelo telefone como fosse só uma sombra, como realmente ela fosse um fantasma. O fato a deixou surpresa e aflita. 

- o que fez com meu telefone? 

Não consegui responder, e só a vi tentar novamente e não conseguir tocar nele. 

- não sai dai, vou tentar o da cozinha 

E a vi sumir de novo... 

Fechei meus olhos para realmente ter certeza se era um sonho ou simplesmente sono. 

e se fosse verdadeOnde histórias criam vida. Descubra agora