Capítulo 6

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Lauren POV


Ally e Camila chegaram a um acordo, pelo que parece. Mas Camila admitiu para mim, uma vez que tínhamos voltado ao nosso apartamento que a garota loira agora a aterrorizava. Eu a acalmei, explicando o que uma figura de linguagem significava, depois, claro, eu assegurei a ela que eu não ia morrer de fome como eu tinha dito, e então nós tínhamos assistido "Os Aristogatas" ao seu pedido. Depois de jantarmos sopa, ela tomou um banho enquanto eu lavava louça, e depois fui para a cama, com ela mais uma vez indo para o fundo dos meus pés até que eu a convidei a se deitar ao meu lado.

Para a alegria de Camila, ela não teve que ir para a Dinah no dia seguinte, porque meu chefe ligou mais uma vez e me informou que eles ainda estavam trabalhando no problema da tubulação. Assim que eu desliguei, Camila se sentou em cima de onde ela estava enrolada, em seu cobertor. "Lauren não tem que sair hoje?" ela perguntou, esperançosa.

"Não" respondi a ela, levantando-me da cama. Eu mandei uma mensagem de texto para Dinah, avisando-a que não iria para o trabalho novamente, antes de ir escovar os dentes e tomar banho. "Eu vou ficar em casa hoje."

"Camila vai fi-ficar em casa também?" ela também se levantou da cama e começou a me seguir.

"A menos que você tenha outros planos." eu provoquei.

Mas eu só consegui confundir a garota mais jovem: "Outros p-planos? Será que Camila tem outros planos?"

"Camila tem que ir assistir televisão, enquanto Lauren toma banho." eu ri, entrando no banheiro. "Você quer escovar os dentes primeiro?"

"Sim!" Camila disse, pulando para o banheiro ao meu lado, e foi escovar seus dentes. Uma vez que Camila tinha terminado, eu a enxotei para fora do banheiro. E tomei banho o mais rápido que pude, imaginando o que fazer para o café da manhã. Quando saí do banheiro vestindo uma calça de moletom preta e camiseta roxa, fui para a sala de estar à espera de ver a menina de orelhas de gatinho sentada no sofá. Para minha surpresa, eu nem sequer a vi.

"Camila?" Gritei, com uma bolha de medo se formando em meu estômago enquanto minha mente me lembrou de todos os lugares em que a gatinha poderia se ferir.

"Camila não está aqui", veio à resposta estridente.

Minha testa se franziu e eu andei na direção em que ouvi a voz dela, olhando para trás da televisão. Camila tinha conseguido enfiar-se entre ela e a parede. O espaço era incrivelmente pequeno, e parte de mim se perguntava como ela tinha conseguido esse feito: "O que você está fazendo aí, sua garota boba?"

"Bateram", disse Camila em confusão. "na por-porta!"

A pequena bolha de medo reapareceu: "Você... Respondeu-a assim? Sem o seu gorro?"

"Não", ela choramingou. "C-Camila se escondeu."

"Bom", eu respirei de alívio, estendendo a mão para ajudar Camila sair da onde ela estava. "Boa, gatinha."

"O q-que aconteceria se Camila tivesse a-atendido a p-porta?" Camila pegou a minha mão na sua, agarrando-se perto de mim quando eu a puxei para fora de seu esconderijo, às orelhas achatadas e escondidas debaixo de seus cabelos.

"Bem," eu comecei me perguntando o que exatamente aconteceu mesmo. "Depende de quem estava lá. Alguém pode ter medo de você, porque ninguém nunca conheceu alguém como você. Outras pessoas poderiam pensar que seria perfeito para executar testes para tentar curar doenças."

Uniquely Perfect - CamrenOnde histórias criam vida. Descubra agora