Sinopse: Salad Days (n.) the period when one is young and inexperienced.
Tradução: o período em que alguém é jovem e inexperiente.
Quando Harry Styles termina com a primeira namorada da sua vida, aos vinte e quatro anos, ele escuta o conselho de um...
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Nayla Eden
Dois anos e seis meses depois
Londres na primavera torna-se um lugar extremamente adorável. A brisa fresca, o sol aparecendo quase todos os dias, as flores brotando por todos os lados, deixando o ambiente com um cheiro agradável, mas também tem algo extremamente apavorante na primavera.
As abelhas.
Eu não tenho nada contra elas, eu acho muito lindo como o amarelo e o preto combinam e toda a importância ecológica que elas têm como colonizadoras. Só que quando eu tinha oito anos de idade eu fui atacada por uma abelha e descobri que tenho alergia às suas ferroadas.
Eu passei um dia inteiro no hospital, sem contar a falta de ar e o desespero. Portanto, sempre que eu vejo uma abelha eu me apavoro e entro em pânico. Fico com medo de que elas me matem e apenas por isso. Eu estou fazendo o escândalo na sala enquanto Harry está colocando a abelha dentro de um copo.
— Nayla, eu já disse que ela é inofensiva — diz calmo enquanto tampa o copo com o papel, prendendo a abelha lá dentro.
— Não é não! — Grito e sintomas lágrimas em meus olhos. O moreno acaba rindo de mim. — Não ria!
— Ok, me desculpe — fala e deixa a abelha ir embora pela janela. Ele vem até mim, que estou em cima do sofá. — Pode descer — sorri e faço biquinho. O homem segura minha mão e eu desço.
— Já passou Nayla, mas que medo todo é esse de abelhas? — Pergunta e limpa o meu rosto.
— É que eu sou alérgica a ferroada — digo e ele acena com a cabeça. Ele sabe disso.
— Eu sei, mas não precisa de tudo isso. Como você se formou em biologia tendo tanto medo assim de animais?
— Porque eu me especializei em biotecnologia — digo e fungo. — É melhor fechar a janela.
— Ela não vai voltar, eu pedi para ela — sorri e beija a ponta do meu nariz. — Chorona.
— Cala a boca — resmungo e o moreno sorri mais. — Vamos terminar o filme.
— Vamos sim.
Contudo, sinto minha barriga roncar por uma vontade enorme de comer a goiabada do mercado brasileiro que fica a dois quarteirões daqui.
— Espera, vou pegar a goiabada.
— Como? Ela não tinha acabado? — O moreno pergunta confuso se sentando no sofá e pegando o controle.
— Ontem eu fiquei com vontade e comprei mais uns pacotes. Esse doce é maravilhoso — digo e pego o doce que estava dentro do armário da cozinha.
— Sim, mas é a terceira vez que você acaba com um pacote de goiabada em uma semana, Nayla.
— E daí? Amanhã eu finalmente vou saber se o meu aparelho funciona, isso me deixa ansiosa e a fome faz parte da ansiedade.
Ele fica calado e me sento ao seu lado. O moreno da play no filme e me puxa para ele.
