BRUXAS E GUERREIROS - Libertando o espírito

A morte é só uma passagem, um recomeço.

- Moira... Princesa Moira acorde. - sussurrou docemente a voz.

- Hmmm. Yannn... - Gemeu baixinho a bruxa deitada no chão de flores.

- Desperte princesa. - Insistiu gentilmente a doce voz.

- O que aconteceu? Onde estou? - Indagou abrindo os olhos com dificuldade pela luz cintilante que cobria a imagem daquela voz.

- Você morreu. - Está no lugar de cura. - Respondeu amigável.

- Lugar... de... cura? - Questionou colocando a mão no peito. - Eu... Eu... Eu não entendo, eu... Eu morri.

- Vamos, levante-se criança. - Falou erguendo a mão para a princesa. 

- Espera... Angel? - Indagou confusa. - Não entendo... Eu... Eu...

- Seja bem vinda Moira. - Disse a fada com um sorriso doce nos lábios.

- Eu morri? - Questionou tentando enxergar melhor sua fada amiga.

- Era preciso princesa Moira. - Respondeu sincera. - Fez o que foi necessário, agora podemos finalmente trazer esperança para os reinos.

- Como Angel? Eu morri. - Respondeu triste. - Não estou entendendo, quer dizer... Eu morri, mas você está aqui, então como isso é possível?

- Está na hora de ter respostas para todas as suas perguntas minha criança escolhida.

- Como posso ser escolhida se morri? - Perguntou seguindo a fada que virou e começou a caminhar por entre as flores. - Angel... Espera - Chamou fazendo a fada virar e sorrir para ela. 

- Como eu disse chegou a hora de ter respostas. - Falou calma e gentil. - Porém, o principal resposta é para a pergunta por que você morreu se era a escolhida?

- Eu... Eu não entendo, eu...

- Princesa Moira de Sarindhia, filha de de todos os reinos, minha filha... - disse causando surpresa na princesa que viu sua amiga mudar diante dela se transformando naquela que todos reverenciavam.

- Deusa mãe... - Falou Moira se ajoelhando diante dela. - Angel, eu não estou entendendo.

- Levante minha filha...

- Filha? Angel, você é... Quer dizer, a deus mãe é... Vocês são... - Falou se erguendo.

- Criança, chegou a hora... - Disse tocando no rosto de Moira que brilhou instantaneamente.

- Chegou a hora de que? - Perguntou sentindo a dor pela ponta da flecha passar.

- Chegou a hora de libertar o espírito.