III - Mais do que isso

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Jungkook

     Depois do havera acontecido, eu passei mais uns bons dias na casa de Taehyung, agradeci-o por não ter deixado acontecer nada naquela noite, por ter chegado na hora certa. Eu tinha lhe contado sobre meu "irmão" ômega que havia chegado e o que ele causou em mim tão assim do nada. — Meu senso que acreditava em toda a babozeira de destino, se peeguntava se isso tudo não fosse por acaso?

     Passaram-se dois dias do ocorrido quando eu voltei para casa. Eu estava no meu quarto, e desde que eu cheguei nunca tinha conversado direito com Jimin, na verdade, não trocávamos nem pequenas palavras direito. E ter esse clima tenso toda vez que estava com Jimin (com quem eu convivia na mesma casa) estava matando a minha consciência, pensei. Não podia continuar assim, então me levantei, sentindo-me feito aqueles garotos bundões de filmes de comédia romântica que, cometem um erro e simplismente do nada resolvem se desculpar e no final todos vivem felizes, a minha esperança era que acontecesse o mesmo comigo. Tomei coragem, fui até o quarto do garoto e bati na porta.

— Jimin? — Chamei, a casa estava vazia e silenciosa, porquê Jin e meu pai foram resolver uns negócios em relação às empresas da nossa família.

— Oi, Jungkook, a porta está aberta! — Respondeu e então eu abri, entrando no cômodo.

     O quarto tinha um ar meio vintage preenchido com um aroma adocicado e viciante. O garoto estava na cama, sentando, vestia uma camisa de tecido fino e branco, juntamente com um calção folgado cor-de-rosa. Aconcheguei-me no banquinho que ficava próximo a penteadeira.

— Indo direto ao ponto, e-eu queria me desculpa por aquela noite. — Falo tentando ser o mais curto e sincero. As minhas palavras pareceram pegar o garoto de surpresa.

— Ah, tudo bem! — Disse sorrindo pelo canto da boca. — Eu tive meio que culpa também.

     Me impressionava como o garoto tinha um jeito tão inocente e fofo.

— Da próxima vez me avise que vai se esconder apenas três casas daqui. — Continuou, agora sorrindo.

— Ok, pode deixar. — Ri fraco, desconfortável ou nervoso talvez. — Quer assistir um filme? Como uma forma de me desculpar, eu posso fazer as pipocas.

     O menor pareceu receoso mas assentiu, então descemos e fomos preparar a comida. Quando terminamos subimos e fomos direto para o meu quarto que tinha uma televisão, coloquei um filme e sentamos na cama. Durante as cenas engraçadas do filme Jimin sorria alto, mas sem perder o seu jeitinho meigo, nunca havia pensado que as risadas de Park Jimin fossem tão gostosinhas.

— Tá gostando? — perguntei olhando-o.

     O garoto assentiu e encostou a cabeça no meu ombro, foi involuntário já que ele pareceu nem perceber. Jimin estava tão perto que eu conseguia sentir muito mais seu cheiro tão bom. No instante passava uma cena romântica no filme, aproveitei o momento e passei meu braço pelo seu pescoço. O atores do filme agora estavam trocando selares.

— Que testar isso também? — Perguntei em um tom de piada, vai que ele não gostasse então eu poderia soltar um "é brincadeira".

     Mas a resposta foi a melhor, ele levantou a cabeça e me olhou fixamente. Nós dois nos encarávamos, cada vez chegando mais perto, eu podia sentir sua respiração sutil bater contra meu rosto, foi quando eu segurei nos cabelos de Jimin e puxei-o para mais perto, encostando nossos lábios.

— Quero! — Mordi seu lábio inferior ao ouvir sua resposta, fazendo o menor arfar manhoso.

     Comecei a beijá-lo selvagemente, cada vez procurando mais por aqueles lábios macios e carnudos. Pedi passagem para a minha língua fazendo que o beijo ficasse mais intenso e molhado. Deitei Jimin na cama e fiquei entre suas pernas forçando meu volume no seu corpo, enfiei minha mão na sua roupa e massageei seus mamilos, quando a campainha tocou!

Ding dong

Fim do capítulo

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