Prólogo

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— Isso safada engole tudo, toma leitinho... Isso, você chupa gostoso! — Ele geme e goza na minha boca. — Que boca maravilhosa gata! — Ele guarda o pau dentro da calça, me puxa e me beija — Adoro sentir meu gosto em você. — Eu me afasto, preparando para sair.

Estamos dentro do banheiro de uma boate. Ele já me chupou até eu gozar e eu retribui o favor.

Eu aprendi a duras penas que tenho que exigir gozar primeiro. Já fiquei na mão uma vez, mais isso tem muito tempo.

Eu já estou nessa a muito tempo desde meus 15 anos, que foi quando perdi minha virgindade. De lá pra cá eu já fiz de tudo, já experimentei tudo, inclusive drogas.

Sou amiga da Eva desde meus 13 anos. Mais não conto tudo pra ela. Ela é muito certinha ia ficar chocada, se soubesse a metade das coisas que eu já fiz.

Amo minha amiga demais, mais tem coisas que não falo pra ninguém. Ela pensa que sou uma pessoa boa, mais eu não acho que sou. Pego minha bolsa e saio do banheiro.

— Espera gata, quando vamos nos ver de novo? — Esse é o Ricardo, ele é um boyzinho muito bonitinho e gostoso. Eu até gosto de ficar com ele, mais pra mim já deu. É a terceira vez que agente transa, e ele já está pegajoso.

— Eu te ligo. — Eu não vou ligar, não quero ninguém se metendo na minha vida, e descobrindo meus segredos. Passo pelo bar e tomo mais uma dose tequila, para tirar o gosto de porra da boca, e vou pra casa.

Saio para pegar um táxi, e escuto alguém andando atrás de mim. Olho e vejo Ricardo.

— Você conhece as regras.

— Só quero te levar em casa, já está tarde, é perigoso andar por aí sozinha. — Penso bem, ele está certo, além do mais posso economizar a grana do táxi.

— Você bebeu?

— Não.

— Ótimo, cadê seu carro?

No caminho ninguém diz nada. Eu fico olhando a estrada pela janela. Não tento e nem quero puxar assunto, eu sou uma pessoa que fala muito. Mais eu tenho meus momentos, e esse não é um deles.

— Porque você faz isso? — Eu o olho, depois olho de novo para estrada. — Você afasta todo mundo assim, ou é só eu?

— Tem rádio nesse carro? — Pergunto e já vou ligando. Mudo de rádio até achar um rock pesado, coloco bem alto. Ele abaixa o som.

— Ei, não faz isso! — Eu digo com raiva.

— Eu estou conversando com você!

— Não quero conversar. — Ele não insiste, e depois de uma eternidade eu chego em casa. O carro mal para, e eu desço, bato a porta e encosto no vidro.

— Obrigado pela carona! — Ele respira fundo e não diz nada. — Agente se fala — Viro e vou embora. Quando entro dentro do meu apartamento tenho vontade de voltar.

— Você ainda está aqui?

— É eu estou. E você? Sendo a mesma puta de sempre, pelo visto!

— E você o mesmo bêbedo de sempre, pelo visto!

— Olha como fala comigo garota!

— Não enche! — Eu digo baixo, não sei se ele escutou, deve estar muito bêbado para isso. Eu vou para o meu quarto, bato a porta e tranco.

Esse é meu pai um alcoólatra que só sabe me dar trabalho. Mais ele não era assim, tinhamos uma família feliz até minha mãe morrer, quando eu tinha quatorze anos. Foi quando ele começou a beber, era eu que cuidava dele, e não deixava ele se engasgar com seu próprio vômito.

Eu não me orgulho das coisas que já fiz, mais posso dizer que não estava sendo fácil pra mim. Além de perder uma mãe muito carinhosa, que eu amava mais do que a mim mesma, ainda tinha que cuidar de um pai bêbado. Mais tudo piorou quando além de beber ele começou a levar mulheres pra casa, a casa da minha mãe, na cama que ele dormia com a minha mãe.

Eu só queria esquecer tudo, então, eu comecei a usar drogas e perdi minha virgindade. Eu já era amiga da Eva, e tentava ficar sóbria na frente dela, na verdade eu ficava sóbria por causa dela. Mesmo sem saber ela era a corda que me segurava, e me impedia de cair do penhasco. E também graças a ela, eu me formei e virei professora de ballet. Mais agora eu quero ir além, alcançar novos horizontes.

Eu conheci um Argentino muito quente, que dança Tango, no concurso que a Eva participou. Ele me fez uma proposta irresistível e eu resolvi aceitar, vou para Argentina. Eu estou mesmo precisando de novos ares. Depois que a Eva foi embora, e meu pai veio para minha casa, eu não tenho sido mais eu mesma.

De decisão tomada, vou arrumar minhas malas.

Oi meus amores😍😍 estava morrendo de saudades de vcs ❤️

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