Epílogo

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Gevanni teve sucesso em pegar os arquivos da Wammy's House com os nomes de L, Mello e dos demais órfãos, graças a ajuda dos mercenários da Skinhead que ele havia recrutado na Irlanda. Permaneceu com o grupo em Lonfres, agindo como agente infiltrado em um perigoso grupo de neo-nazistas repletos de ideias políticas e agressivas, monitorando suas conexões internacionais. Por isso que ele não teve condições de se comunicar com L ainda, pois teve que passar por um rigoroso processo de  Iniciação lá dentro.

Mello estava de volta a Rússia há 8 meses, e foi recebido como herói por ter convencido a CIA, FBI e a Interpol de que a Rússia tinha o maior poder da Terra. Era tudo uma farsa montada por Mello pra ajudar os russos, enganando o tal cientista que foi interrogado em Lonfres, fazendo-o acreditar que a experiência com as "bolinhas de bilha" de Moscou e de Stalingrado havia sido um sucesso. A ideia foi toda de Mello, e a KGB lhe recompensou com metade da fortuna de L que havia sido bloqueada e roubada pelos russos: bilhões de Euros. Graças a esse engenho, a ONU e os EUA não retaliaram enquanto a Rússia invadia todo o Oriente Médio roubando seu petróleo, com medo da Rússia devastar o planeta.

Agora, Mello se aposentou e vive uma vida luxuosa repleta de prazeres e extravagâncias.

Na manhã seguinte, no domingo, Light sai da casa de Judit e vai ao almoxarifado recolher e repor novas folhas. Ao tocar nas folhas usadas, sentiu uma textura incomum na folha de cima, pois dá pra perceber pela maciez do papel que não se tratava de uma folha do Death Note. As demais folhas no entanto não foram roubadas por ninguém.

"Maldição. Falta uma folha. Alguém roubou e teve o cuidado de colocar outra no lugar pra disfarçar. Mas quem poderia ter feito isso?", queixa-se Light.

Ao voltar para o armário, desconfiado, ele vê que seu Death Note ainda estava lá, pois Matsuda ainda não havia recebido a ordem de L de roubá-lo. Kira resolve tirar o caderno dali e fazer uma réplica. Resolve também sair e comprar uma câmera, mas acabou comprando um celular no shopping. Comprou também um caderno parecido com o dele, rabiscou os mesmos textos "poéticos", tingiu e voltou a faculdade instalando a câmera no fim do corredor dentro da caixa de combate a incêndio, filmando todo o corredor.

O dia seguinte, segunda, foi quando Naomi enviou o scanner frente e verso pro e-mail de L, e somente na quarta-feira que L ordenou a Matsuda pra roubar o "Rascunho de Poemas".

Na manhã seguinte, Light recolhe o celular e assiste a filmagem da noite anterior, flagrando Matsuda abrindo seu armário e roubando o falso caderno. Depois, foi ao almoxarifado e viu que Matsuda trocou as folhas que estavam prontas pra imprimir. Eram papel A4 comum, que Light deixara de propósito, mas fazendo um pequeno amasso para marcá-las.

"Matsuda, seu traidor! Eu sempre notei que você nunca foi tão inteligente assim  pra ser capaz de tirar aquele 10. Eu sempre desconfiei que ele pagou algum desses nerds pra colar pra ele, mas agora eu vejo tudo claramente: o maldito deve ser outro espião da CIA.", esbraveja Light em pensamentos. sob os risos de Ryuk.

Pra não levantar suspeitas, ele assiste a primeira aula do dia sentado ao lado de seu melhor "amigo". Um olhando de soslaio ocasionalmente para o outro alternadamente, com pensamentos mortais de vitória, seguidos de olhares fingidores de amizade.

Light pede licença a professora pra ir ao banheiro, e vai sozinho pra fora da faculdade. Pega um ônibus público, senta-se e tira uma folha do caderno de seu bolso, escrevendo o seguinte:

"Touta Matsuda pega um ônibus e se encontra comigo na Praça Cívica, revelando tudo sobre L e sobre a investigação que seu grupo está fazendo."

Claro que Light desconfiava que aquele não devia ser seu nome verdadeiro, mas ele tenta mesmo assim.

Ryuk ria sem parar, muito mais intensamente do que nunca.

Death Note 2 -  Continuação Versão NETFLIXOnde histórias criam vida. Descubra agora