Você, querida menina,
Floreando seus devaneios,
Olhando, de dia, para a estrela
E à noite para teus pesadelos
Cobriste-te de armaguras,
Que vinheram em formas de palavras,
Apequenaram a tua doçura
E em tua pele enfiaram farpas.
Chorastes nas tumbas da madrugada,
Augorando o teu futuro,
Amaldiçoastes pessoas erradas,
Lograstes as vontades de Epicuro.
Porém, até eu sei que as chagas
Causam algo que é teso.
Porém, até eu sei que as palavras,
Entram na pele como um floretin coeso.
Tu, com alma de pluma,
Vistes aquele recipiente
Com pensamento em bluma,
Atravessastes o lado do infinitamente.
Uma luz alabastrina guiaste-te,
Como um farol da órla,
Uma voz baritona chamaste-te:
"Agora, menina, venha embora".
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Poeamas, meus poemas
PoesíaNeste livro, feito nesta plataforma, porei todos os meus poemas que eu farei ao decorrer dos tempos, pois estou tomando gosto por isso e quero compartilhar de minhas experiências com vocês. Não há começo e nem fim para o que pretendo fazer aqui, só...