No ano de 2005 Bianca já estava com seu trezes anos de idade, era uma manhã de segunda-feira quando ela se levanta cedo para prepara o café da manhã e aguardava ansiosamente para que seu pai Felipe levasse a escola. Seu coração batia rápido como um carro que foge de um carro da polícia, suas mãos suavam muito, sua cabeça coçava como se tivesse lotada de piolho, mas ficou ali parada próximo a porta da sala da sua casa esperando o seu pai.
Lembro que naquela manhã meu coração não parava de bater rápido, minha preocupação com que iriam acha de mim era muito forte, até porque nossa uma menina de treze anos não saber ler e nem escrever era demais, e outra o que as pessoas iriam falar com minha mãe e com meu pai por eu estudar numa escola que só tem garotos? Meu Deus minha alma ia sair do meu corpo a qualquer momento.
Bianca sente um puxam forte quase arrastando pelo chão, era como se fosse um vento forte me rebatendo de dentro pra fora de casa, escutava algumas vozes masculinas que diziam;
-vai forma sua filha em puta pra nós comer ela? – Voz 1
-não camarada acho que ele vai forma ela, pra ela mesmo dar pra ele – voz 2
-vai ser puta desde cedo – voz 3
Não entendia o porquê todos eles falavam aquilo? E aquele nome de novo puta era algo que não entendia, porque me chamam assim? Acho que esse adjetivo essa algo bom, sim é algo bom e vou dar orgulho ao meu pai.
Bianca entra no carro junto com seu pai morta de feliz, ela olha pra ele e vê-lo chorando e com seu rosto todo vermelho, ela fica com medo de pergunta o porquê daquelas lagrimas? Será que seria de felicidade? Bianca fica meio nervosa e diz;
- Pai não fica assim? Prometo que não vou decepciona-la serei a puta que todos dizem e outra serei a melhor puta da cidade. - Bianca
Felipe para o carro com toda força que teve assim jogando Bianca contra o porta-luvas do carro, olha com um ódio infernal para ela e diz;
-o que você disse menina? Você será o que? – Felipe
-oxe por que parou assim? Eu ia me machucando – Bianca
-responde o que lhe perguntei? Você será o que? –Felipe
- puta, não é isso que o senhor quer? Que fala sempre comigo quando esta com raiva de mim e da mamãe? Serei puta e você terá orgulho. – Bianca
Felipe lhe dar uma tapa na cara assim deixando sua cara enxada, Felipe queria matá-la naquele momento, ele não acreditava que tinha ouvido aquilo dela, ele quis naquele momento morre e nunca ter tido ela.
-como ousa dizer que será puta sua vagabunda? – Felipe
-porque me bateu? Não fiz nada! Eu sempre tentei fazer o possível para agradar você, e agora me bate por que eu quero ser o que você sempre diz que eu sou? Não entendo você, queria saber por que você tem tanta raiva de mim e de minha mãe? –Bianca
-menina atrevida como ousa falar comigo assim? Quer apanhar mais? – Felipe
-bata meu pai, deixa o que quiser em mim, só não me proíba de ir á escola, estudar ser alguém que preste, já que puta é algo de tão errado me deixe pelo mesmo aprender a ser alguém na vida. – Bianca
-esta muito atrevida mesmo, parecendo sua, mas filho de peixe peixinho é. E agora vamos por que pra mim já deu. E se alguém pergunta o que é isso na sua cara diga que caiu esta bem? – Felipe
-sim pai – Bianca
-muito bem – Felipe.
Os dois saíram de estrada dentro, Bianca bem confusa com tudo, pois tudo que queria ser não podia ou era motivo de apanhar de seu pai. Queria saber por que o nome puta era tão ofensivo para aquela sociedade que quem mandava era os Homens. Bianca sempre foi curiosa com tudo e faria qualquer coisa para descobrir. Depois de uma hora eles chegam à escola, Bianca ficar nervosa e pensa envolta com seu pai. Mais preferiu descer e ir em direção á porta da escola que estava varias outras crianças correndo. Olha para seu pai e ver que ele faz uma cara de nojo, mais não liga e vai em direção á porta para entra quando sai uma mulher alta e loira pela a porta, era como se ela já estava me esperando. Ela recebeu eu e meu pai com um sorriso no rosto e pronta para conversar comigo e ele. Meu pai se sentou na cadeira e esperou ela começa.
- bom dia, me chamo Marta, sou dona e diretora da escola. – Marta
-bom, sou pai dessa preste e a única coisa que quero saber é se aqui ela vai se comporta como gente? –Felipe
-bom sim, mas por que falar assim com ela? –Marta
-bom dona eu sou pai dela e falo como quiser. E quero só saber disso, esse lugar me dar nojo – Felipe.
-esta bem prometo que ela será a melhor aluna daqui, e muito obrigado por acredita que essa escolar não é só de garotos e sim pra quem quer aprender. - Marta
-esta bom chega de papo, mais tarde venho pega ela. –Felipe.
Bianca se levantou para poder abraça ele, mais sem sucesso, pois ele a jogou no canto e assim saindo da sala da diretora sem nem olhar pra trás.
-calma vai ficar tudo bem com você. – Marta
-esta tudo bem já até me acostumei com isso. –Bianca
-bora lá te levarei na sua sala de aula - Marta
-obrigada. –Bianca
As duas saem e como sempre querendo entender o que não entendia.
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Para todos que eu amei
DiversosA historia de Bianca talvez seja sua. assim como Bianca lutamos hoje para viver numa sociedade que dita as regras, dizem o que devemos ou não fazer, que temos que ser um espelho para quem é só o caco. muitos jovens são como marionetes de uma socieda...