Contas.

2 0 0
                                    

Era cedo quando o carteiro passou no sábado e Lana me acordou aos berros!
Era dia de compra-la sua primeira prancha.
Fui a caixinha do correio e tirei de lá as contas, mas quando as abri me arrependi.
Meu salário pagaria um pouco mais da metade, a prancha de Lana teria que esperar e eu procura outro emprego.
Hani abriu a porta cantarolando e Lana correu aos seus braços, ele chegou perto de mim e largou Lana e ao me cumprimentar viu as contas.
Pediu para que Lana fosse se arrumar e perguntou- quanto falta?
Eu escondi o rosto e respondi- seiscentos.
Ele sorriu e disse feliz- posso ajuda!
Eu ri e perguntei como.
Ele olhou para mim orgulhoso e disse- estou trabalhando lembra? Vou explica para mamãe e ela vai entender.-Eu fiz que não com a cabeça e ele ficou em silencio por alguns segundos até- e o dinheiro que seus pais deixaram?
Eu- vou usa-lo para emergências.
Ele-seus avós?
Eu- não seria uma desculpa para tirar Lana de mim, preciso de um trabalho.
Ele olhou assustado- mais um? Já são dois, você nem sequer estuda mais.
-Posso vê naquele restaurante novo.
- e a Lana?
-vou ter que dar um jeito.
- eu e Kaylane podemos nos revezar.

Estou Aqui LanaOnde histórias criam vida. Descubra agora