Capítulo 1

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Abro a porta daquele celeiro velho e sujo. A poeira daquele lugar me fez tossir um pouco e logo vi que esse seria um local do qual não seria bom eu ficar entrando, por isso, me apressei em sair dali.

Havia umas pessoas ajudando a levar as caixas de mudança para dentro da casa e enquanto eu observava, quase fui atingido na cabeça pela minha irmã mais nova que estava carregando algo. Por sorte, consegui me abaixar a tempo e escapei da pancada que, obviamente, iria doer muito. 

Como eu não quis ficar parado apenas observando tudo como um inútil, peguei dois sacos grandes, que provavelmente estavam guardando nossas roupas, mas assim que me preparei pra começar a andar, minha mãe, assim que me viu, veio em minha direção.

— Tae, querido, largue isso e vá descansar, por favor. – Eu a encaro.

— Eu estou bem, mãe... – Começo a andar e ela assente, meio hesitante.

Uma das vizinhas velhinhas passa entre a gente carregando uma caixa grande e minha mãe sai correndo para ajuda-lá, mas a senhora apenas diz que quer ajudar "os novos vizinhos". — Ou seja, nós.

— Esta casa parece ser legal. – Escuto o homem dizer. Ele estava parado ao lado de umas pessoas que estavam com dificuldades em erguer a caixa pesada – A qual estava em cima da traseira do caminhãozinho. – e coloca-lá no chão.

— Por favor, alguém ajude a segurar isso! – Disse um dos homens que estava em cima do carro, tentando segurar, com dificuldade, a enorme caixa de madeira.

O jovem de roupas caras de marca, retirou seus óculos de sol e olhou em direção dos dois senhores e a velhinha que apenas o encararam de volta, esperando uma atitude gentil – A qual não veio.

Kim Sun-Hee – Minha mãe. – acabou vendo a situação e se aproximou.

— Deixem que eu ajudo, não se preocupem. – Eles assentiram e voltaram a trabalhar.

— O ar daqui é bom, não? – Diz rindo. — A casa é muito boa, mas os muros eram altos demais e deixava tudo mais sombrio, por isso, mandei derrubar.

— Oh, obrigada. – Mamãe respondeu enquanto carregava a grande caixa atrás de si com a ajuda de um dos vizinhos. — Fico grata, Jackson Wang. – Me aproximo e o olho torto.

— Não diga isso. – Ajudo a levar a caixa e nossa, está realmente pesada! 

— O que aconteceu? – Omma pergunta mas apenas fico quieto, enquanto era observado por Wang.

                             […]

— Se não fosse pela ajuda de vocês, estaríamos até agora carregando caixas. – Sun Hee diz, trazendo consigo mais pratos com comida.

— É um prazer tê-los ajudado. – Respondem os senhores.

Já havia anoitecido, estávamos jantando juntos com uns de nossos novos vizinhos que nos ajudaram com a mudança.

— Taehyung, Jennie, vocês já agradeceram? – Pergunta minha mãe.

— Kamsahamnida. ( Gamsamnida ) – Eu e minha irmã dissemos em uníssono e as duas crianças que estavam ali fizeram o mesmo. 

Eu já estava meio pra baixo por causa de tudo isso que estava acontecendo, mas consegui ficar pior depois da seguinte pergunta.

— A propósito, Sun Hee, cadê seu marido? – Abaixei minha cabeça.

Minha mãe suspirou, como se estivesse tomando coragem para falar.

— Ele faleceu há dois anos atrás. – Diz meio sem graça e os dois senhores fazem um "ah!" juntos. — Agora estou revezando para cuidar dos meus filhos.

A Werewolf BoyOnde histórias criam vida. Descubra agora